Menu
Buscarsábado, 20 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
19°C
Dourados

HU/UFGD avança na informatização para melhor acompanhamento do paciente

31 março 2011 - 18h46Por Redação Douranews, com Assessoria

O HU/UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) se prepara para implantar entre os meses de abril e maio o segundo módulo do AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários), sistema de informatização dos HUs que integra o modelo de gestão hospitalar do MEC (Ministério da Educação).

O AGHU faz parte da reestruturação física, tecnológica e de gestão dos HUs, por meio do REHUF (Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais).

A execução desse aplicativo foi iniciada em novembro, com a visita técnica e apresentação da ferramenta por parte dos representantes do MEC, Celso Fernando Ribeiro Araujo e Tanira Todelly. Em dezembro, foi implantado o primeiro módulo (cadastro e internação) e os servidores receberam treinamento.

Diferente das ferramentas de gestão existentes no mercado, que são centradas no lucro/faturamento, o AGHU tem foco no paciente e no trabalho gerado a partir da necessidade dele.

A base do sistema foi criado no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, e por isso, de acordo com Tanira Todelly, foi feito pelas pessoas que cuidam dos pacientes, e não por alguém somente implantado no hospital para criar a ferramenta. Assim, os procedimentos não representam um “trabalho a mais”, simplesmente constituem um processo de trabalho baseado no andamento da assistência ao paciente.

O sistema organiza as informações de modo a desburocratizar a estrutura, reduzindo as comunicações por meio de documentos de papel, por exemplo, e principalmente, fornecendo dados reais daquele determinado momento e colaborando assim para a tomada de decisões. Entre as facilidades está o fechamento do faturamento, que com todas as informações já inseridas, é concluído praticamente de forma automática.

Por meio do sistema, todas as áreas do hospital têm ressaltadas a sua interdependência, pois todos os profissionais, dos vários setores, estão trabalhando para uma única pessoa, o paciente, e por isso precisam atualizar as informações sobre ele em cada etapa do tratamento, desde a entrada no hospital, os exames realizados, a internação, onde está, se enfermaria ou UTI por exemplo, quando teve alta, para que o leito seja limpo e liberado, entre outras ações, como se fosse um censo informatizado.

Oito módulos são a “espinha dorsal” do sistema e abrangem a identificação do paciente, internação, prescrição, exames, suprimentos, estoque, farmácia e faturamento. No Hospital das Clínicas de Porto Alegre, o sistema possui 40 módulos e teve seu início em 1985.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também