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Transição evita criticar Délia, apesar de encontrar 103 pontos graves no mandato dela

30 dezembro 2020 - 21h44

O professor Henrique Sartori, ex-coordenador geral da campanha do prefeito eleito Alan Guedes e escalado coordenador da Equipe de Transição que realizou levantamento junto à atual administração dos pontos prioritários a serem encaminhados a partir de segunda-feira (4) que vem, quando começa o mandato de Guedes, afirmou nesta quarta-feira (30) que o pouco tempo entre as eleições e a posse não atrapalhou a transição, classificando o trabalho desenvolvido entre as equipes da atual e da futura gestões como “producente”.

Ressalvou, entretanto, que “tivemos prejuízo por conta do calendário eleitoral, é verdade, mas tivemos uma transição efetiva, com acesso à documentos, informações e dados”, ao contrário do material distribuído antes da reunião pela assessoria do partido Progressistas, do novo prefeito, de que “tivemos de recorrer aos sistemas nacionais e até ao portal da transparência para obter os dados”, fala atribuída ao mesmo Sartori justificando a dificuldade em se obter os documentos requisitados à atual administração.

Ainda assim, segundo Sartori, os 168 Pontos de Atenção foram divididos de acordo com a urgência em terem solução e 103 deles foram apontados como graves, ou seja, que precisam de soluções imediatas. “O fato desses itens terem sido classificados como graves não significa que estaria tudo errado no setor, mas que são demandas que precisam de atenção imediata da futura gestão”, explicou, poupando a prefeita sainte Délia Razuk (PL) de maiores críticas.

De acordo com o prefeito eleito Alan Guedes, o trabalho feito pela equipe de transição não foi de fiscalizar as ações da atual gestão, mas de tomar conhecimento da situação de cada pasta para poder iniciar a futura administração. “Não fizemos juízo de valor. Fizemos um trabalho de reconhecimento, de informação. Transição se presta a receber e entender as informações, fazer um diagnóstico para iniciarmos o trabalho. Os pontos graves mostram urgência”, explicou o futuro prefeito, adotando, mais uma vez, o cuidado em preservar a administração que se encerra.

Para Alan, o Relatório de Transição será muito mais que um documento burocrático, mas um norte para a futura gestão poder direcionar a ações, principalmente no início da gestão. Para isso, a participação dos vereadores será fundamental. “Vamos fazer reuniões com a Câmara de Vereadores. Esses 168 pontos serão medidas iniciais para os primeiros 100 dias e depois poderemos mostrar no que avançamos”, apontou, segundo a assessoria.