Conforme o CCZ, a ação vai envolver dois grupos de 15 agentes de combate a endemias, que vão percorrer os principais pontos onde foram detectados os maiores índices infestação do Aedes aegypti apontados no Liraa.
Segundo o coordenador de Vetores do CCZ, Leandro Severino Nascimento, o Liraa apontou um alto índice de larvas do mosquito transmissor da dengue em Dourados, principalmente na região central da cidade. Por causa das constantes chuvas e a falta de cuidado da população em eliminar a água parada nos quintais, a presença de larvas do Aedes aegypti aumentou nos três primeiros meses deste ano.
O mutirão pretende levar ao conhecimento da população a necessidade de eliminar os criadouros para que futuramente Dourados não seja atingida por uma nova epidemia de dengue.
Ele informou que o município só não teve um grande número de casos neste ano porque em Dourados circula o vírus tipo 2, responsável pela epidemia do ano passado e que deixou grande parte da população resistente. No entanto, se surgir outro tipo de vírus existe grande chance de ocorrer uma nova epidemia devido ao alto índice de infestação do mosquito.
Para fazer o Liraa, os agentes de saúde visitaram 3.318 imóveis. De cada dez imóveis, cinco apresentavam focos do mosquito.
Além das orientações aos moradores, será feito trabalho de limpeza para eliminação dos criadouros, além de ações de bloqueio do mosquito.
De acordo com o CCZ, as ações vão começar pela região central, nas proximidades do antigo Colégio Objetivo (Marcelino Pires) e nos altos da Monte Alegre. A concentração dos agentes envolvidos no mutirão será às 8h, no Ceper do BNH 1º Plano.
