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Epicentro da Covid-19 em Dourados, Reserva Indígena é o novo alvo a enfrentar

22 junho 2020 - 00h05

A morte de um homem, de 59 anos, da etnia Guarani Kaiowa, de Dourados, com quadro clínico de diabetes, ocorrida na quinta-feira (18), e apontada como o primeiro registro de um óbito entre os indígenas [o resultado pelo Lacen saiu no dia 2 deste mês], coloca a Reserva Indígena de Dourados no epicentro dos casos da Covid-19 entre as aldeias do Brasil.

Em todo o Estado, há 124 casos confirmados de índios que foram acometidos com a doença, 113 só em Dourados, conforme o boletim epidemiológico deste domingo (21), confirmado pela Sesai, a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde . O Município também chegou aos 1.807 casos de confirmação pelo coronavírus, firmando-se como líder na totalização de Mato Grosso do Sul e epicentro da doença entre as 79 cidades do Estado.

Há, ainda, 11 óbitos computados para Dourados, incluindo o do caminhoneiro que acabou morrendo durante viagem de trabalho para o interior de Tocantins.

A preocupação da Secretaria estadual de Saúde é que, também em decorrência desse primeiro óbito, a situação possa tomar proporções inadministráveis nas aldeias Bororó e Jaguapiru e na Panambizinho, do distrito de Panambi, em Dourados. O secretário Geraldo Resende já acionou o Ministério da Saúde que se mostrou disposto a montar uma ala específica de atendimento para a população indígena.

“Nós já conversamos com a reitora da Universidade Federal da Grande Dourados e estamos adquirindo equipamentos para a montagem de mais 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no HU (o Hospital Universitário) de Dourados, como base de apoio às internações de pacientes da Reserva”, anunciou Resende.

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