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Com 2 casos confirmados, Câmara fecha e vereadores serão testados para Covid

01 junho 2020 - 13h30

A Câmara de Dourados vai ficar fechada ao atendimento por uma semana, até sexta-feira (5), e nem realiza a sessão ordinária virtual da noite desta segunda-feira (1), depois que teve confirmados dois casos da Covid-19. A medida foi anunciada na noite deste domingo (31) pelo presidente Alan Guedes (Progressistas).

De acordo com o presidente da Câmara, desde que surgiram os primeiros casos do novo coronavirus e Dourados, decisões internas já foram tomadas com o objetivo de mitigar os seus efeitos entre os servidores e membros do Poder Legislativo. "Incentivamos e determinamos o teletrabalho, liberamos o registro de frequência e dispensamos os servidores com mais de 60 anos. Suspendemos eventos e adquirimos máscaras para os servidores. Passamos a realizar as sessões e audiências públicas de forma remota, com transmissão pelo YouTube e pelo site institucional (www.camaradourados.ms.gov.br)", detalhou Guedes.

Contudo, com o expressivo aumento de casos em Dourados novas medidas terão que ser tomadas, principalmente após a confirmação das autoridades de saúde de que dois colaboradores do quadro de pessoal testaram positivo para a Covid-19. "Trata-se de um contato próximo ao primeiro caso, já confirmado ontem. O dia 20 de maio foi o último trabalhado pela servidora, que já está em quarentena, assim como todos que com ela mantiveram contato. Seguimos, mais uma vez, todas as recomendações da Vigilância em Saúde e do Comitê de Gerenciamento de Crise do Coronavírus", anunciou Alan Guedes, em nota distribuída na noite deste domingo.

A Câmara de Dourados só vai permitir o acesso aos servidores que, pela imprescindibilidade de funções, tenham tal necessidade. A 4ª Brigada de Cavalaria realizará a desinfecção de todas as dependências da sede do Poder Legislativo, e a Vigilância em Saúde promoverá a testagem de servidores e vereadores – dentro do que preconizam as autoridades sanitárias.

A 18ª Sessão Ordinária, prevista para esta noite, não será realizada. "Qualquer matéria de caráter urgente relacionada à pandemia, que porventura precise ser apreciada entre os dias 1º e 5 de junho, será feita via sessão extraordinária remota, ressaltando que isso não gera nenhum pagamento adicional aos edis", informou Alan Guedes. Nesta segunda, em conjunto com o porta-voz do Comitê de Gerenciamento da Crise, Frederico Weissinger, serão dados mais detalhes sobre as ações realizadas pela Câmara diante da chegada da Covid-19 ao Legislativo municipal.

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