A direção do HU (Hospital Universitário) de Dourados emitiu nota a respeito do atendimento prestado à venezuelana Ruselis Esther Hernández Benavides, diagnosticada com a Covid-19, falecida na manhã de sexta-feira (29) passada, com esclarecimentos em relação ao atendimento dado a ela e aos demais hospitalizados na unidade mantida pela UFGD.
De acordo com a nota, Ruselis chegou ao HU no final da tarde de quarta-feira (27), com sintomas de tosse seca há 14 dias, náuseas, vômitos, dor abdominal, após ter sido levada para a UPA com crises convulsivas. Segundo a documentação, ela teria permanecido por mais de 12 horas na UPA até ser encaminhada ao Hospital da Vida (HV), onde foi estabilizada e posteriormente encaminhada, internada diretamente na vaga de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
"Assim que chegou ao HU, Ruselis foi colocada no ventilador, passou por uma tomografia e outros exames. A partir dessa monitorização, foi detectado estado de choque", diz a nota do hospital da UFGD. E, como já apresentava sintomas por 14 dias, o hospital optou pela realização de sorologia, que confirmou o diagnóstico de Covid-19. A jovem não apresentava comorbidades relatadas, segundo a nota.
Durante o tempo de internação, a equipe médica e o serviço de psicologia hospitalar permaneceram em contato com o esposo de Ruselis, "que foi devidamente informado e ouvido a cada procedimento, evolução e tomada de decisão no cuidado à paciente".
A nota conclui dizendo que o HU lamenta o ocorrido e que não faz distinção entre pacientes, "atendendo de forma equânime e igualitária cidadãos de quaisquer etnias ou nacionalidades, observando individualidades e particularidades de cada caso, principalmente no que diz respeito à comunicação e participação dos próprios pacientes e familiares nas tomadas de decisão", como ocorreu com a venezuelana Ruselis.
