A ação emergencial foi determinada pelo prefeito Murilo Zauith para garantir o escoamento da produção agropecuária e o acesso dos moradores da zona rural.
O secretário municipal de Obras, Jorge de Lucia, disse nesta segunda-feira que dentro dos 1.850 quilômetros de estradas de responsabilidade do município, existem trechos críticos que ficam intransitáveis durante o período de chuvas. Estes locais, segundo ele, certamente serão os primeiros a serem recuperados dentro do plano de ação emergencial.
Ele explicou que por conta da falta de manutenção, várias vias já não dispõem mais do revestimento primário, que seria o cascalho e, com isso surgem os chamados atoleiros. Existem ainda os casos mais complexos, onde a estrada está abaixo do nível das propriedades e toda a água acumula no leito da via.
De acordo com o secretário, são várias situações que estão sendo analisadas e, dentro desse plano serão definidas as prioridades. A prefeitura já tem em mãos um levantamento completo das condições dessas estradas, inclusive com registro fotográfico e, em cima disso e com o apoio dos produtores é que a recuperação será conduzida.
O início do trabalho depende do plano de ação e principalmente das condições climáticas. O secretário explica que qualquer procedimento dessa natureza tem que acontecer sem chuva, para não prejudicar ainda mais o tráfego.
Além do apoio dos produtores, a prefeitura conta com a parceria com o Exército Brasileiro através da 4º Brigada de Cavalaria Mecanizada. O general José Carlos Cardoso, em contato com o prefeito Murilo Zauith, já sinalizou positivamente com essa possibilidade e falta definir como será a participação dos militares.