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Barbosinha vai pedir que Sanesul ‘adote’ o Córrego Rego D’Água em Dourados

20 agosto 2019 - 12h31

O deputado Barbosinha (DEM), líder do Governo na Assembleia Legislativa, afirmou nesta segunda-feira (19) que vai interceder junto ao presidente da Sanesul, Walter Carneiro Junior, para que a empresa ‘adote’ o córrego Rego D’Água, em Dourados. Assoreado e tomado pela degradação, com restos de construção, entulhos e todo tipo de sujeira impedindo o leito normal, as águas do córrego apresentam nítidos sinais de poluição ambiental, conforme constatou o internauta João Paulo Castro no final de semana.

Barbosinha disse ao Douranews que ao ver a publicação desse fato, ainda no domingo, se sensibilizou com o problema. “O mal das cidades em processo de crescimento é que costuma se ignorar a questão ambiental priorizando-se as construções de prédios, expansão de bairros, abrir mais espaços para carros, poluição enfim; estamos sacrificando o nosso futuro”, disse o deputado, ao anunciar que vai propor à Sanesul que encampe essa idéia de recuperar o Rego D’Água e demais áreas de nascentes no Município.

O Rego D’Água nasce no trecho compreendido pelas ruas Cuiabá, Presidente Vargas, Joaquim Teixeira Alves e Firmino Veira de Mattos, é o mais assoreado de Dourados e tem sofrido com a ocupação desordenada, com o acúmulo de lixo nas margens e as ligações clandestinas de esgoto que começam logo atrás do Fórum da Justiça do Trabalho e se prolongam por toda extensão. Na região também funcionam repartições públicas como os cartórios da Justiça Eleitoral e a sede das Promotorias do Ministério Público Estadual no Município.

“A nascente do Rego D’Água é, oficialmente, localizada na Rua Cuiabá, mais precisamente sob os banheiros da antiga feira-livre [que ali funcionou por mais de 30 anos], mas as minas que deram origem ao córrego se localizam na região da antiga Prefeitura [na esquina das ruas Joaquim Teixeira Alves com João Rosa Góes] e foram ocupadas de forma irregular", já denunciou, há cerca de cinco anos, o arquiteto e ambientalista Luiz Carlos Ribeiro, um dos fundadores da ONG Salvar (Sociedade de Defesa do Meio Ambiente) em Dourados.

Recentemente, em Campo Grande, a Sanesul firmou parceria com o Governo do Estado para assumir o Parque das Nações Indígenas, nos altos da avenida Mato Grosso, que demanda ao Parque dos Poderes, na Capital, visando transformar o espaço em um centro de pesquisas, visitação e atrativo turístico, oferecendo conhecimentos e informação às pessoas que passarem pelo local. “O mesmo pode ser feito aqui, com o Rego D’Água, um ponto da nossa história, estendendo essa preservação ao Laranja Doce, córrego do Paragem e outros mananciais que ainda restam no traçado da cidade”, apontou Barbosinha.

Ao constatar, na manhã de domingo (18), o ambiente de abandono e deterioração de um dos pontos, inclusive, usado para passeios e visitação do Rego D’Água, o corretor imobiliário João Paulo Castro alertou que o riacho ficaria muito bonito, “se fosse bem tratado, mas, infelizmente, já dá sinais de poluição”. Lembrou ainda que existem vários locais em Dourados “que poderiam ser transformados em verdadeiros espaços de visitação e passeios na cidade”.

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