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Projeto de Lia incentiva aleitamento como analgésico à vacinação de bebês

10 agosto 2019 - 12h18

A vereadora Lia Nogueira (PL) apresentou esta semana na Câmara de Dourados o projeto de lei que dispõe sobre a criação da Semana de Conscientização e Incentivo à Mamanalgesia, no calendário oficial do município. Pouco conhecido ainda, o termo “Mamanalgesia” é o efeito de acalmar os bebês quando são amamentados, principalmente quando ocorre a vacinação injetável.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), é uma questão importante, já que o temor às injeções e a dor que causam são fatores que podem induzir os pais a atrasarem o calendário vacinal.

De acordo com a vereadora, o projeto que já foi aprovado em primeira votação pela Câmara, justamente na Semana da Amamentação, é um avanço para a Rede de Saúde de Dourados, pois irá conscientizar tanto profissionais da área, como as próprias mães da importância de amamentar o bebê no momento da vacina injetável. “Muitas mães relatam que quando vão fazer a vacinação dos bebês nos postos, a criança fica irritada, chora muito e algumas chegam a desistir de fazer a imunização naquele dia. E há também desinformação de alguns profissionais de saúde, em relação a amamentar a criança enquanto ela está sendo imunizada”, explicou Lia Nogueira.

A vereadora disse ainda que ouviu relatos de mães que ao levarem os bebês para vacinar, são impedidas de manter as crianças no colo e amamentando, o que deixa a criança ainda mais irritada e desprotegida. “Por meio deste projeto, o município fará palestras, campanhas educativas, encontros, seminários com especialistas na área, para informar e conscientizar dos benefícios da Mamanalgesia. Há um dado muito interessante de profissionais de saúde do Brasil e que eu fiz questão de incluir na proposta desta lei. Segundo estes especialistas, a amamentação aumenta a segurança da mãe e diminui a ansiedade, isso porque o leite materno contém endorfina - substância química que ajuda a suprir a dor”, ressaltou.

O projeto de lei segue agora para a segunda votação na Câmara e, caso seja aprovado novamente, vai à sanção da prefeita, Délia Razuk. “Os vereadores já entenderam a importância do projeto e aprovaram na primeira votação por unanimidade, creio que a prefeita Délia Razuk terá o mesmo olhar e sensibilidade para sancioná-lo, até porque quem vai ganhar com isso, não serão apenas as mães, mas também a Rede de Saúde do município”, afirmou Lia Nogueira. (Da assessoria)

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