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Câmara só confirma sessões para julgar Cirilo e Pepa, separadamente

14 maio 2019 - 20h40

A Câmara de Dourados agendou as sessões especiais de julgamento dos vereadores afastados Cirilo Ramão para esta quarta-feira (15), às 17 horas e a do Pedro Pepa para quinta-feira (16), ao meio-dia. As sessões foram confirmadas após o recebimento dos pareceres das Comissões Processantes que optaram pelo não acatamento da denúncia.

De acordo com a assessoria da Câmara, há divergências nos relatórios, apesar de ser o mesmo advogado de defesa dos dois afastados. A Comissão Processante presidida por Alberto Alves dos Santos, o Bebeto (PR), com Junior Rodrigues (PR) na relatoria e Silas Zanata (PPS) de membro, analisou a denúncia contra Cirilo Ramão com o voto vencido do vereador Silas, favorável à perda de mandato. Já na Comissão Processante que analisou o caso de Pedro Pepa, composta por Carlito do Gás (Patriota) presidente, Jânio Miguel (PR) o relator e Olavo Sul (Patriota) membro, só este último votou contra os colegas que pediram a absolvição de Pepa.

A sessão especial de julgamento agendada para quinta-feira foi marcada para às 12 horas devido à Sessão Solene em homenagem aos 67 anos da Escola Adventista em Dourados, propostas pelo vereador Cido Medeiros (DEM), que já havia reservado o plenário anteriormente para às 19 horas e há necessidade dos preparativos preliminares.

Durante as sessões especiais, haverá a leitura das partes do processo, fala dos vereadores que manifestarem interesse, além do período de duas horas para a defesa. O plenário da Casa irá julgar o relatório final, em voto aberto, onde cada vereador deverá escolher pela cassação ou o arquivamento do caso. Ainda não foi agendada a sessão de julgamento do ex-presidente da Câmara, Idenor Machado (PSDB), ao contrário da informação obtida anteriormente pelo Douranews. O prazo final para o encerramento de todas as investigações vence domingo (19).

 A única confirmação de conclusão dos processos envolvendo investigados por atitudes flagradas em ações do Ministério Público Estadual, até agora, condenou a vereadora Denize Portolan (PR), ré na operação Pregão, deflagrada na Prefeitura e que resultou na exoneração de servidores implicados, como o então secretário municipal de Fazenda, João Fava Neto.