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Mais entidades se manifestam pela cassação de vereadores envolvidos em operações

22 fevereiro 2019 - 12h09

A Câmara de Dourados recebeu novas cartas de várias entidades do município manifestando apoio às Comissões Processantes que analisam o processo de cassação dos vereadores suspeitos de quebra de decoro parlamentar em Dourados. Idenor Machado (PSDB), Pedro Pepa (DEM), Cirilo Ramão (MDB) e Denize Portolann (PR) foram afastados das funções legislativas em decorrência de operações do MPE (Ministério Público Estadual) e da Polícia Civil.

Conforme carta de apoio da Aduems (Sindicato dos Docentes das Universidades de Mato Grosso do Sul), a entidade tem buscado reformas que “façam avançar as instituições políticas, sobretudo as que primam pelo zelo do dinheiro público e coíbem com a prática de corrupção, muitas vezes premiadas com a impunidade”.

A Aduf Dourados (Sindicato dos Docentes da UFGD), bem como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra), Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de MS), o Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados), Sintef (Sindicato dos Trabalhadores em Instituições Federais de Ensino), o Sinticop-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral) e o Sintrae-Sul (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino da Região Sul do MS), também declararam apoio ao processo.

No documento, as instituições expressam indignação com os acontecimentos. “Em um país assolado por uma crise histórica de cunho político, social e a reboque econômico, torna-se fundamental que a Câmara de Vereadores promova os procedimentos cabíveis contra atitudes que reiterem ações contra o erário público como as de corrupções por parte de vereadores”, ressalta a carta.

Ainda, manifestaram apoio ao processo a Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados), a CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) e o Sindicato Rural, que afirmam que o Legislativo “promove o desenvolvimento do município, mas, para que isso seja garantido, é necessário o trabalho transparente, coeso e aliado aos interesses” da população. As entidades ainda frisam que estão atentas às ações da Casa de Leis e pedem celeridade na resolução do caso.

Por fim, o Sinjorgran (Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados) emitiu nota repudiando os supostos atos de corrupção envolvendo os vereadores do município, destacando que a Casa de Leis deve “mostrar à sociedade que não é conivente com a corrupção de seus membros e instaurar processo de cassação aos parlamentares denunciados”.

O Movimento Dourados Contra Corrupção, presidido pelo farmacêutico Racib Panage Harb, também manifestou apoio ao processo, entregando carta ao presidente da Câmara de Dourados, Alan Guedes (DEM), no dia 12 deste mês, com o apoio de 17 entidades.

Alan Guedes entende que esses documentos representam um anseio da população douradense. “Teremos total transparência nos procedimentos inerentes às Comissões Processantes, sendo de fundamental apoio das entidades e de todos os douradenses. Nosso papel será garantir total lisura nos procedimentos”, destacou.

Processantes

As Comissões Processantes têm o prazo de 90 dias para conclusão dos trabalhos. Após a notificação, que já ocorreu, os afastados estão no prazo para a apresentação de defesa prévia e, após nova análise das comissões, será emitido o parecer prévio de admissibilidade. Decorrido todos os prazos de defesa, parecer final, opinando pela cassação ou absolvição dos envolvidos, será votado em plenário.

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