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Investimento de meio bilhão, Sisfron continua sendo 'ilustre desconhecido'

23 novembro 2018 - 11h38

A visita do ministro da Defesa, general da reserva do Exército Joaquim Silva e Luna, no apagar das luzes do Governo Temer, ao projeto-piloto do Sisfron (o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), que ocorre a partir da base da 4ª. Brigada Guaicurus, em Dourados, a pretexto de cobrar mais recursos para as Forças Armadas brasileiras, revelou que o Brasil continua sendo, mesmo, o país das contradições.

Ao ‘conhecer’, como definiu o ministro, o maior projeto em andamento das Forças Armadas no Brasil, Joaquim Luna ‘concluiu’, conforme a reportagem do jornal Campo Grandes News, que é preciso mais recurso, porque o que se tem é insuficiente para dar prosseguimento ao Sisfron, programa que foi lançado com pompas e anúncio de investimentos de quase meio bilhão de reais, hoje reduzido a um terço desse valor pelo próprio Governo Temer.

Luna disse, segundo a publicação, que por falta de mais dinheiro o projeto ainda não está totalmente integrado às demais forças de segurança pública, o que garantiria resultado prático na luta contra o crime. “Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e polícias estaduais precisam atuar juntas”, receitou ele.

De 2016 para 2017, o governo do presidente Michel Temer, que também esteve em Dourados ‘conhecendo’ o projeto quando ainda era vice da presidente Dilma Rousseff, cortou drasticamente o dinheiro do Sisfron. O investimento inicial que seria da ordem de R$ 458 milhões, passou de R$ 285,7 milhões para R$ 132,4 milhões.

Entretanto, Luna se mantém otimista com o futuro do sistema. “Vai avançar, agora vai prosseguir em direção ao sul, a outras fronteiras. Hoje vemos aqui o quando o projeto já evoluiu e o quanto se aprendeu em campo”, discursou em Dourados.

Ao conhecer parte da estrutura do Sisfron distribuída pelo pátio da 4ª Brigada, como das outras visitas em que foram mostrados carros, armas e equipamentos de comunicação, o general da reserva elogiou a tecnologia empregada no projeto e se disse otimista com a expansão no futuro governo. “A mudança do presidente da República e do ministro da Defesa não mudam nada nas Forças Armadas e nos projetos em curso”, afirmou o general.

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