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MP divulga nota oficial, sem nomes dos envolvidos em operação

31 outubro 2018 - 14h20

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul divulgou nota oficial em que confirma o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva na manhã desta quarta-feira (31), como parte da operação ‘Pregão’, relacionada com irregularidades em processos de licitações na Prefeitura de Dourados. Porém, a exemplo de operações anteriores, o órgão ministerial não divulga nomes dos envolvidos.

A nota diz que a operação é realizada por intermédio do Promotor de Justiça Ricardo Rotunno, da 16ª Promotoria de Justiça de Dourados/MS, com o apoio dos Promotores de Justiça Élcio Félix D’Angelo, Izonildo Gonçalves de Assunção Júnior, Luiz Gustavo Camacho Terçariol, Etéocles Brito Mendonça Dias Júnior e Adriano Lobo Viana de Resende, coordenador do Grupo Especializado no Combate à Corrupção (GECOC) bem como do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE), Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (DEFRON), envolvendo 75 policiais.

“Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva de agentes públicos e políticos de Dourados, bem como 16 mandados de busca e apreensão, na cidade e na capital, todos expedidos pelos Juízes de Direito Luiz Alberto de Moura Filho e César de Souza Lima (em substituição legal), da 1ª Vara Criminal de Dourados”, diz a nota.

As investigações, segundo o MP estadual, têm por objetivo esclarecer a atuação de uma suposta organização criminosa composta por agentes públicos, políticos e empresários, “visando à prática de diversos crimes incluindo fraude em licitação, dispensa indevida de licitação, falsificação de documentos e advocacia administrativa, além do crime contra a ordem financeira e incidência na conduta da Lei Anticorrupção, sem prejuízo de outros, notadamente em razão de fraudes em licitações e contratos públicos, praticados, em tese, durante a atual gestão municipal”, conforme a nota oficial.