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Chuva leve não descarta alerta de perigo contra queimadas e incêndios

03 agosto 2018 - 21h52

O inverno seco, quente e a umidade relatividade do ar abaixo do recomendado formam o cenário ideal para aumentar não apenas os riscos de problemas respiratórios nas pessoas como a incidência de queimadas ou incêndios, seja no campo ou na cidade. Apesar da chuva leve que voltou a cair no Sul do Estado nesta sexta-feira (3), depois de quase dois meses de estiagem, a situação ainda não aliviou os riscos de queimadas e nem o alerta para se tomar medidas que evitem o uso do fogo na limpeza de áreas de áreas de cultivo.

Alerta da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) recomenda que agricultores e pecuaristas evitem a prática de queimadas na limpeza do solo seja para preparo de plantio ou formação de pasto. Ao invés disso, devem adotar outras medidas de manejo que são mais eficazes tanto nas atividades no campo como para o meio ambiente e a saúde da população.

“Hoje existem sistemas de produção sustentáveis, que não necessitam do fogo para limpeza ou manutenção. Entre essas tecnologias, podemos destacar os sistemas agroflorestais, o sistema de plantio direto, a trituração da capoeira e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)”, destaca a engenheira agrônoma da Agraer, Izabel Cristina Pereira.

De acordo com dados do PrevFogo do Ibama, dos 106 Projetos de Assentamentos (PA’s) existentes no banco de dados da instituição, 37 apresentaram registros de focos de calor. O PA com mais focos de calor registrados neste ano é o PA Monjolinho, no município de Anastácio.

Agosto a outubro são os meses mais críticos para incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, por isso, a orientação é não jogar lixos em áreas de pasto, lavoura ou de reservas florestais, além de lançar mão dos aceiros. “É uma medida bem útil. Trata-se de uma área livre, mínimo de três metros de terra batida ao longo de cercas, divisas ou divisórias de estradas rodoviárias, a fim de prevenir a passagem do fogo para área de vegetação”, explica a engenheira agrônoma.

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