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Prefeitura é parceira de projeto social realizado nas aldeias de Dourados

12 julho 2018 - 11h08

A prefeita Délia Razuk visitou na manhã desta quarta-feira (11) os trabalhos que ocorrem na escola municipal indígena Tengatuí Marangatu, na Reserva Indígena de Dourados, no contexto da 8ª Missão Univida, realizado pela Associação Humanitária Universitários em Defesa da Vida. Ela foi recebida na escola pelo padre Eduardo Lima, da diocese de Jales, no interior paulista, coordenador da ação com os indígenas.

O padre acompanhou a prefeita pela escola, onde os acadêmicos realizam as atividades durante esta semana, e destacou o apoio inédito da administração municipal na ação social. “É uma alegria receber a prefeita aqui, ela que tem dado apoio inédito. Estivemos por seis anos ‘no anonimato’ em Dourados e desde o ano passado, a prefeita Délia demonstrou um carinho muito grande com nosso trabalho”, destacou.

Este ano, com o apoio estrutural da Prefeitura, que empregou ações através das Secretarias de Educação e de Assistência Social, no transporte das pessoas dentro da aldeia, para os postos de saúde e locais de atendimentos como a Sesai (Secretaria de Saúde Indígena) e a Ceaid (Coordenadoria municipal de ações indígenas ) e aos pontos de apoio como o Bolsa Família e a cedência do espaço físico da escola, o padre disse que foram fundamentais para o andamento das atividades.

A ação reúne 240 acadêmicos dos anos finais e ainda professores de pelo menos 16 universidades – entre paulistas, mineiras, goianas e mato-grossenses – em caravana para atendimento aos índios de Dourados. O mutirão acontece nesta sexta-feira (13), promovendo serviços de enfermagem, odontologia, fisioterapia, assessoria jurídica, educação física, entre outros, com mais de 2 mil atendimentos previstos.

“Faz uma diferença muito grande na vida das pessoas, para a comunidade. Este projeto é maravilhoso e nós enquanto administração temos por dever prestar este apoio. A Univida contribui para a melhoria da vida na aldeia, é fundamental a nossa participação”, disse a prefeita. O padre Eduardo ressaltou ainda que a ação contribui para o resgate da autoestima da comunidade indígena, principalmente em Dourados, onde existe um contexto peculiar com a integração aldeia-cidade. “É um olhar humanitário, que contribui com a comunidade, e que torna os futuros profissionais ainda melhores. É um desafio que precisamos assumir”, finalizou.