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Reinaldo assina convênio para construção do Centro de Atendimento dos autistas

29 maio 2018 - 11h59

O governador Reinaldo Azambuja assinou, nesta segunda-feira (28), convênio no valor de R$ 994 mil para a construção do Centro de Atendimento da AAGD (a Associação de Pais e Amigos dos Autistas Da Grande Dourados) em ato do qual participaram, também, os secretários de Saúde, Carlos Coimbra e da Educação Maria Cecília Amêndola da Mota, além do deputado federal Geraldo Resende, vereadores de Dourados e integrantes da AAGD.

O presidente da Associação dos Autistas, Francisco Sobrinho de Brito, explicou que a construção do Centro de Atendimento irá beneficiar dezenas de crianças que são assistidas pela entidade e as respectivas famílias. “Atualmente a AAGD não possui local próprio. As atividades são feitas em três locais diferentes. Vamos poder juntar em um só local, melhorando o atendimento”, disse.

Os recursos para construção da sede serão do Governo do Estado e também de emenda parlamentar destinada pelo deputado federal Geraldo Resende. AAGD se mantém através de doações, rifas e organização de festas. Também possui convênio com as Secretarias municipal de Saúde e de Educação de Dourados.

No Centro de Atendimento serão ministradas aulas de música e ginástica para crianças e adolescentes. Também é oferecido acompanhamento de psicólogos e de assistentes sociais aos jovens. A única atividade que não irá para o Centro de Atendimento é a Equoterapia, que continuará sendo realizada na Cavalaria da Polícia Militar em Dourados.

A AAGD também fornece apoio às famílias das crianças portadoras de autismo. “As famílias nos procuram bastante aflitas. Geralmente uma família que já está há alguns anos na Associação ajuda no acolhimento. Nós ajudamos uns aos outros. Muitas vezes os pais chegam sem ter um laudo médico diagnosticando o autismo. Nós orientamos como conseguir e como proceder”, explicou presidente.

Francisco Sobrinho também elogiou a lei 5.192, que cria o Cadastro Estadual da Pessoa com o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo). “É muito importante para conseguirmos quantificar e identificar as crianças com autismo, facilitando a destinação de recursos e criação de políticas públicas voltadas ao atendimento do jovem com autismo”, disse.

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