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Pastores teriam indicado suspensão de tratamento do filho que matou a mãe

09 dezembro 2017 - 10h15

Pastores evangélicos amigos da família foi quem aconselharam a médica veterinária Pierina Maria D’Amico, de 60 anos, a abandonar o tratamento psiquiátrico que o filho, Camilo Vinícius D' Amico Freitas, de 33 anos, se submetia há quase uma década. É o que mostra reportagem publicada pelo jornal Folha de Dourados depois que Camilo, atacado por uma crise de esquizofrenia, teria matado a própria a mãe a facadas.

Segundo o jornal, o rapaz era paciente do médico Wilson Rodrigues França há quase uma década, e depois ainda chegou a ser atendido por outro psiquiatra de Dourados. Como ele também se negou a suspender a medicação, Pierina teria optado pela cura espiritual. Amigos da família dizem que Camilo tinha comportamento ‘tranquilo e normal’ durante todo o período em que vinha recebendo acompanhamento médico.

A médica veterinária aposentada Pierina foi morta a golpes de faca pelo próprio filho, possivelmente ainda na quinta-feira (7), como apontam evidências encontradas pelos peritos da Polícia Civil que atenderam ocorrência na tarde desta sexta-feira (8) na residência da família, no Parque Alvorada, depois que testemunhas apontaram a existência de uma mão decepada achada na calçada da frente da casa dela.

Segundo os peritos, a mulher recebeu vários golpes na região do tórax, abdômen e pescoço, ficando com as vísceras expostas. Por pouco não foi decapitada. A polícia encontrou três facas sujas de sangue na casa. Camilo atendeu os policiais que foram até à casa, na rua Antônio Spoladore, completamente nu e, questionado sobre o paradeiro da mãe, disse que ela estava dentro do imóvel, e em seguida confessou o crime. Segundo a Polícia, o rapaz também tinha escoriações pelo corpo, resultado, talvez, da resistência da mãe aos ataques do filho.

Após detido e encaminhado por uma equipe do Samu ao Hospital da Vida, o homem apontado como autor da morte da mãe foi levado ao 1º. DP (Distrito Policial) e autuado pelo crime. Exames médicos complementares deverão indicar agora o destino do rapaz.