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Depois de restringir acesso do povo, Câmara aprova mudança em lei salarial

25 outubro 2017 - 17h26

Formada por uma plateia composta pelos 50 primeiros manifestantes que chegaram no horário da sessão matinal convocada pela Câmara de Dourados como a terceira sessão extraordinária destinada a analisar alterações propostas pela prefeita Délia Razuk no plano de reajustes do piso do magistério, a sessão teve forte presença policial e muito barulho.

Só depois do meio-dia, e depois de a presidente da casa, vereadora Daniela Hall, bater boca pelo microfone com alguns colegas, entre eles Marçal Filho e Madson Valente, a votação marcou 13 votos a favor do projeto de alteração proposta pela prefeita e seis votos contrários. O vereador Elias Ishy também se viu acuado, dos dois lados, como integrante da base da prefeita e representante dos servidores.

A justificativa dada pela presidente para restringir o acesso de público às reuniões dos vereadores é de que manifestantes impediram, segunda (23) e nesta terça-feira (24) que fosse realizada a sessão. Desse episódio, a Câmara saiu menor do que entrou, porque restringiu a participação popular, tolheu o debate entre as partes e ainda descumpriu Recomendação do MPE (Ministério Público do Estado) que a orientou de abster em qualquer tipo de votação que implicasse em mudanças na estrutura salarial do funcionalismo público.

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