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Estilista douradense participa de evento de moda

06 outubro 2010 - 19h53

O I Seminário de Cultura da Moda, que foi realizado em Salvador de 27 a 29 de setembro, contou com a participação da estilista de Dourados, Lisiê Irie. O objetivo do evento, que teve a presença de mais de 150 representantes da cadeia produtiva da moda brasileira, estabeleceu diretrizes para um plano cultural para a área da moda. "Foram escolhidos 150 delegados pertencentes à cadeia produtiva do setor para traçar as diretrizes. Fiquei muito contente de ser uma das escolhidas. O Seminário reuniu empresários, pesquisadores e estilistas", relata Lisiê.

 

Durante o Seminário, foi defendido a ideia que a moda aderiu a sustentabilidade. A ordem é reforçar estratégias de preservação e consumo consciente nas passarelas. "O estilista Ronaldo Fraga e a consultora e a apresentadora do canal pago GNT, Chiara Gadaleta, fizeram explanações, defendendo que a moda e a preservação da natureza, podem caminhar juntas", enfatiza, lembra Lisiê, que a região do Centro Oeste necessita de melhor articulação nesta área. "Teve pouca expressão no evento. Foi uma pactuação inédita para o setor no país e especialmente para nossa região".

 

Para a estilista, que foi a única representante de Dourados, que esteve no Seminário de Cultura e Moda, o Mato Grosso do Sul, precisa de investimentos na cadeia produtiva. "Precisamos explorar nossos recursos naturais, assim como inserir a cultura regional enriquecendo nosso produto para que futuramente estejamos no circuito de moda do país. Foi o que apresentei sobre nossa região nos debates", salienta.

 

O encontro teve a participação do ministro da Cultura, Juca Ferreira. "O diretor do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, frisou que para se desenvolver uma cultura de moda no país, é imprescindível, ter ao mesmo tempo, boas escolas, indústria têxtil forte, com toda a cadeia produtiva atuando de forma inovadora", relembra Lisiê, que é formada em Moda pela Universidade Amembi – Morumbi, Artes na Itália, Marketing em Londres e trabalhou há quase 10 anos, nos departamentos de criação, produção e exportação.

Revolução

 

A partir de agora, o Ministério da Cultura, passa a considerar a moda como uma linguagem artística na construção da identidade do país, ao lado da música, teatro e cinema. Conforme a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), no ano passado, o faturamento atingiu a US$ 47 bilhões.

 

Ao ser compreendida como linguagem artística, a moda passa a ser alvo de financiamento público no âmbito do Ministério da Cultura. O setor deve ser contemplado pelo Fundo Transversal de Equalização de Políticas Culturais. A previsão é que, nos próximos anos, o fundo aporte, no mínimo, R$ 50 milhões para o Programa Culturas Urbanas e Cidades Criativas, que tem entre seus principais focos ações relacionadas à moda.

 

O grupo formado pelos 150 delegados participantes do seminário dividiram-se em três áreas, que correspondem à cadeia produtiva da moda: criativa, empresarial e institucional, que inclui ONGs, instituições públicas e privadas e universidades, representantes da Associação Brasileira de Estilistas, do Sebrae e da ABIT.

 

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