Centrais sindicais de Dourados atendendo à uma convocação nacional, reuniram trabalhadores na manhã desta sexta-feira, 30, para aderir à segunda greve geral no país em menos de dois meses. Com aparelho sonoro, várias faixas e muitos gritos de manifestos, centenas de pessoas se aglomeraram na Praça Antonio João, localizado no centro da cidade.
Os manifestantes protestam contra as reformas trabalhista e previdenciária, propostas pelo governo Michel Temer (PMDB). Durante a semana a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou o relatório do senador investigado na Lava Jato e aliado do governo Romero Jucá (PMDB-RR) favorável à reforma trabalhista e sem alterações ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados.
A primeira greve geral foi em abri, as centrais sindicais nacionais aderiram a paralisação nacional, onde manifestantes foram às ruas e bloquearam rodovias contra as ações do governo federal. Na data, confrontos entre policiais e manifestantes foi intenso.
O governo federal argumenta que as reformas são necessárias para garantir o pagamento das aposentadorias no futuro e a geração de postos de trabalho, no momento em que o país vive uma crise econômica. Sem a aprovação da reforma da Previdência, a dívida pública brasileira entre em "rota insustentável" e pode "quebrar" o país", argumenta o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
O governo afirma sobre a reforma trabalhista, que a proposta moderniza a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) datada de 1943, era Vargas. E as mudança que define o acordo firmado entre patrão e empregado terá mais força que a lei, estimulando assim mais contratações.
