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Sindicato Rural repudia invasões de áreas em Dourados

31 março 2017 - 16h30Por Assessoria

Lideranças ruralistas cobram posição das autoridades sobre invasões urbanas por índios da reserva de Dourados e por massa manobrada pelo MSTB em propriedade da Usina São Fernando

O Sindicato Rural de Dourados reuniu a diretoria esta semana para emitir nota oficial de repúdio à nova onda de invasões de terras particulares no município. “O direito de propriedade está sendo violado por índios que invadiram pequenas propriedades nas áreas vizinhas à Reserva Indígena de Dourados e também pela massa de manobra do Movimento Sem Terra do Brasil (MSTB) sem que as autoridades constituídas adotem qualquer medida para fazer valer a lei”, alerta Lúcio Damália, presidente do Sindicato Rural de Dourados.

Ele afirma que a entidade ruralista está acompanhando com preocupação o que ocorre hoje, por exemplo, na Fazenda São Marcos, uma propriedade rural que pertencente à família do pecuarista José Carlos Bumlai, e que está sendo invadida pelo MSTB sob o argumento que o legítimo proprietário é investigado na Operação Lava Jato. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mesmo porque o dono da fazenda que pague por eventuais erros à Justiça sem que isso signifique expropriação do seu patrimônio por organismos que fizeram da reforma agrária um excelente negócio”, afirma Lúcio Damália.

Para o presidente do Sindicato Rural de Dourados toda forma de invasão de propriedade rural é criminosa e deve ser repudiada na forma da lei. “Não estamos aqui defendendo o senhor José Carlos Bumlai, mesmo porque não temos procuração para tal, mas temos legitimidade como presidente do Sindicato Rural de Dourados para defender o direito constitucional à propriedade e não abriremos mão dessa prerrogativa”, desabafa Lúcio Damália. “A invasão da Fazenda São Paulo não se sustenta pelo simples fato do seu legítimo dono está sendo investigado pela justiça, mesmo porque a área é produtiva, cumpre sua função social, gera emprego e renda para o município”, argumenta Lúcio Damália.

O presidente do Sindicato Rural de Dourados também critica a invasão da área administrativa da Usina São Fernando por militantes do Movimento Sem Terra do Brasil. “O ato foi de uma violência gratuita, com os integrantes da facção quebrando vidraças, destruindo portas e espalhando lixo pelas dependências do prédio”, relata Lúcio Damália. “Isso nada tem a ver com a defesa da reforma agrária, mas, sim com o vandalismo empregado por esses grupos para espalhar o medo, o terror e relativizar o direito de propriedade”, completa.

Ele ressalta que a invasão de propriedades particulares por integrantes de facções ou por lideranças indígenas serve apenas para ampliar a insegurança jurídica e agravar o clima de tensão em Mato Grosso do Sul. “Ora, se as autoridades devidamente constituídas e investidas de poder sabem que essa prática é ilegal, por que não atuam para impedir que essa onda de invasões fique ainda maior, agindo de forma preventiva para evitar confrontos no futuro?”, questiona. “Acreditamos no Poder Judiciário e esperamos que a Justiça faça a parte dela, restabelecendo o direito de propriedade e responsabilizando aqueles que violam a lei”, finaliza Lúcio Damália.

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