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Brasileiros estudam participação em viagem à lua

30 novembro 2016 - 12h30

Um grupo de brasileiros tenta viabilizar o envio da primeira sonda sul-americana até a Lua, colocando-a na órbita de nosso satélite natural -- não haverá pouso por lá, portanto. Seria a primeira vez que estudiosos do Brasil realizariam uma missão além da órbita terrestre, de acordo com os organizadores. A previsão, se tudo der certo, é que o nanossatélite (um pequeno satélite não tripulado) seja lançado até dezembro de 2020.

A missão foi batizada de “Garatéa-L”, que significa “Busca Vidas” em tupi-guarani, e conta, por meio de empresas britânicas, com a parceria da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial do Reino Unido (UK Space Agency). Esta deverá ser a primeira missão comercial de espaço profundo (além da órbita da Terra) dessas agências - chamada de Pathfinder. Dentro do foguete que será lançado - o indiano PSLV-C11 - cinco pequenos satélites serão enviadas à Lua, entre eles, o brasileiro.

O mesmo foguete indiano enviou com sucesso a missão Chandrayaan-1 para a lua, em 2008. De acordo com um dos organizadores do projeto do Brasil, o engenheiro espacial Lucas Fonseca, a missão deverá custar R$ 35 milhões e será realizada através de uma PPP (Parceria Público-Privada). Os valores começaram a ser levantados com órgãos de fomento à pesquisa e outros patrocinadores.

“Essa missão vem sendo planejada desde 2013 e, cerca de um mês atrás, fomos aceitos numa iniciativa europeia para embarcar uma missão brasileira numa missão conjunta de vários países para ir até a Lua”, disse Fonseca, que já participou do envio, trabalhando com a ESA, da sonda Rosetta, que fez o primeiro pouso em um cometa, em 2014.