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Policiais militares e bombeiros prometem aquartelar se governo não der reajuste de 7%

30 agosto 2017 - 12h55Por Max Rocha/Douranews

Em assembleia realizada na terça-feira (29), policiais militares e bombeiros do Estado decidiram, por aquartelamento de 24 horas, que ocorrerá da manhã de sexta-feira (1º) até a manhã do sábado (2). Os militares cobram reajuste salarial equiparado ao que foi oferecido aos policiais civis pelo Governo, que é de 7%.

Foram realizadas assembleias em doze regiões de Mato Grosso do Sul e de acordo com o presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiros Militares do Estado), a maioria optou por parar um dia inteiro. Até mesmo Dourados e Campo Grande, onde concentram a maior parte do efetivo.

“Vamos parar por 24 horas. A princípio, só por um dia, pois temos que proteger a sociedade e não podemos deixá-la a mercê. Quero que o Governo nos chame amanhã (quarta) e dê tratamento igual. Na outra semana, teremos novas deliberações”, afirmou Edmar.

Os militares definiram que na manhã de sexta irão ao Hemosul em campanha de doação de sangue, e pararão durante o restante do dia.

Caso o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) entre em contato com os militares e ofereça o reajuste que a categoria almeja, o aquartelamento não ocorrerá.

Segundo informações, o reajuste salarial proposto pelo governo seria de 5,49% para soldados, 5,01% de cabos, 3,82% para terceiro-sargento, 3,69% segundo-sargento, 3,55% primeiro-sargento e 3,48% para subtenente. Oficiais seguiriam com o reajuste proposto anteriormente, de 2,94%.

O Estado deu 7% de reajuste para policiais civis, índice mínimo que é solicitado pela Associação dos militares.

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