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Deputado diz que JBS pode estar enganando o Estado com notas fraudulentas

14 agosto 2017 - 12h30Por Max Rocha/Douranews

Caso seja comprovado que 93% das notas apresentadas pala JBS, conforme já concluído pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para prestação de contas do Tare (Termo de Acordo de Regime Especial), firmado na administração do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sejam realmente frias, o Mato Grosso do Sul deverá ser ressarcido em aproximadamente R$ 250 milhões, além da responsabilização civil e penal dos diretores da empresa.

O Estado concedeu à JBS R$ 99 milhões em benefícios. Já o valor do ressarcimento deverá ser maior que o dobro, caso comprovada a fraude. Segundo o deputado estadual Paulo Corrêa (PR), presidente da CPI, a JBS fez uma simples remessa.No acordo afirmado com a gestão de Reinaldo, a JBS moldaria e ampliaria no Estado, oito plantas frigoríficas.

“Em vez de comprar materiais novos, ela fez nota dela para ela mesma. Eles transferiram de Marabá, no Pará, para o nosso Estado. Mas, para isso, precisavam de seis carretas para transportar o material. Esse transporte teria de passar por postos fiscais, mas não tem nenhum carimbo. Isso prova que há alguma coisa errada”, explica. Corrêa acredita que a empresa, para ganhar dinheiro, está enganando o Estado com notas fraudulentas.

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