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Incentivos fiscais a JBS poderão ser cortados pelo governo de Mato Grosso do Sul

13 junho 2017 - 12h35Por Douranews

Foi dado início a um pente-fino pelo governo do Estado, que poderá cortar incentivos fiscais concedidos à empresa JBS em Mato Grosso do Sul.

A revisão dos contratos é uma retaliação (resposta) à delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que acusaram o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), assim como o de seus antecessores André Puccinelli (PMDB) e José Orcírio Miranda (Zeca do PT) , de conceder incentivos fiscais em suposta troca de propina.

O secretário de Fazenda do Estado, Márcio Monteiro, por meio de assessoria, que foi citado nas delações, informou que o procedimento de revisão já está em andamento e este trabalho deverá ser concluído em 15 dias.

A Sefaz (Secretaria de Fazenda), não antecipou o resultado parcial do levantamento. O procurador da JBS, Valdir Aparecido Boni, em depoimento declarou que, dos cinco Termos de Acordo de Regime Especial (Tares) firmados entre o governo do Estado e a empresa, entre 2007 e 2016, pelo menos dois não foram cumpridos.

Em um deles, o cumprimento foi de forma parcial e no último nem isso, mas houve, mesmo assim, o recebimento do incentivo fiscal.

O primeiro termo que não foi cumprido totalmente pela companhia, segundo apontou Valdir Aparecido Boni em depoimento concedido à Procuradoria-Geral da República, é o Tare 862/2013. Termo este, firmado na administração de André Puccinelli (PMDB), em 9 de agosto de 2013, é referente à planta frigorífica do município de Naviraí.

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