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Algumas vezes os castigos demoram, mas vêm, com certeza!

29 setembro 2017 - 12h18

Nosso País, a República Federativa do Brasil, no momento vive o apogeu da corrupção, que vem sendo combatida pela ação de alguns magistrados, com o concurso do Ministério Público e da Polícia Federal. Paulatinamente, esse conjunto, com intrepidez, vem derrubando as muralhas, da acintosa pouca vergonha de maus políticos, amancebados na malandragem, com escroques abastados, magnatas do crime, para sonegar tributos, escamotear multas e lesar o País, deixando órfã a Nação carente de saúde, educação e segurança, assistência que poderia ser atendida, com os impostos recolhidos.

Em muitos casos, os tributos são pagos com verdadeiros sacrifícios para o contribuinte, que precisa renunciar às suas próprias necessidades, para atender o insaciável fisco, sob pena de ver a cobrança acrescida de multa, juros e outras imposições coercitivas. O arrocho na cobrança dos impostos é praticado em todos os níveis: municipais, estaduais e federal e o retorno, é no mesmo percentual — baixo!

Recolhidos os impostos, o gasto desses recursos é feito empiricamente, tendo como timão… (não é o Corinthians, é o timão do navio)… tendo como timão, a corrupção, o desperdício decorrente da incapacidade administrativa, a gigantesca folha de pagamento de uma gigantesca massa de inúteis e outras “virtuosas” aplicações em obras prometidas que nunca ficam prontas e serviços que nunca são prestados. O contribuinte tem como retorno apenas conversa mole que convencem apenas os eleitores que ainda acreditam no Papai Noel.

Exceto uma parcela de executivos, de legisladores e de julgadores, com imaculada conduta, que buscam reprimir a ladroagem “democraticamente” institucionalizada, demonstrando incontestável interesse em cumprir seus deveres de ofício — os demais, a maioria —, constituída por uma multidão de relapsos ímprobos, indignos, sem brio e sem honra; e menos ainda vergonha e pudor, inteiramente desprovidos do sentimento de solidariedade humana para com seus semelhantes, apenas fazem o jogo que os beneficiam.

Diante de uma sociedade acuada e aflita pelo desemprego, pela desumana e monstruosa carência de assistência à saúde e a manutenção do ensino; sem falar da segurança, que não mais existe, ouvimos como justificativa dos recalcitrantes escroques, que esvaziam os cofres do Erário, apenas bobagens para tentar justificar o descalabro, no serviço público.

No Novo Testamento, a Bíblia, em Apocalipse, uma promessa aos escroques, verbis:
“APOCALÍPSE - 21:8 – Quanto aos covardes, infiéis, corruptos, assassinos, imorais, feiticeiros, idólatras, e todos os mentirosos, o lugar deles é o lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.”

O castigo para aqueles que exploram seus irmãos em benefício próprio, usando das mais repugnantes e abomináveis artimanhas, por mais que falem bonito e melhor escondam o butim, um dia comerão o pão que o Diabo amassou para o convescote no “lago ardente de fogo e enxofre”, conforme atesta a Bíblia Sagrada.

Sobre a vida, veja o que disse um sábio, assunto que seria sobremaneira interessante, para aqueles que pensam que viverão uma eternidade e que só eles, sentem fome.

Conta-se que um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, visitar um famoso sábio e dele ouviu, atentamente:
“Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres espirituais passando por uma experiência humana. O tempo é como um rio, você nunca poderá tocar na mesma água duas vezes, porque a água que já passou, nunca passará novamente”. E, continuou o sábio: “— Aproveita cada minuto de sua vida e lembre-se: Nunca busque boas experiências, porque elas mudam com o tempo. Não procure pessoas perfeitas, porque elas não existem. Mas busque acima de tudo, um alguém que saiba o seu verdadeiro valor e tenha quatro amores: Deus, a vida, a família e os amigos”. “Deus, porque é o dono da vida; a vida, porque é curta; a família, porque é única; e os amigos, porque são raros”.

Infelizmente para os gatunos do erário, a vida — pensam eles — não terá fim. Gedel Vieira Lima estocou uma sala inteira com dinheiro que poderia comprar remédio para os enfermos, a merenda para as crianças e manter a escola, tão necessária, para todos. Serviria, também para mitigar a fome de muita gente. O escroque Gedel pensou só nele, imaginou um futuro cor-de-rosa, mas vai terminar seus dias junto com outros escroques na jaula; depois: — confirmada a pena prevista no Livro do Apocalípse pelo Juízo Final —, vão todos para o lago ardente de fogo e enxofre, SEM APELAÇÃO!

Os castigos, às vezes, chegam mais cedo do que se espera!

* O autor é membro da Academia Douradense de Letras. (josé[email protected].)

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