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Futebol

Futebol perde o craque Coutinho e o cartola Eurico Miranda

12 março 2019 - 21h22

Morreu nesta terça-feira (12), aos 74 anos, o ex-presidente do Vasco da Gama Eurico Miranda. O dirigente e ex-deputado federal pelo PPB-RJ lutava contra um câncer no cérebro e foi internado pela manhã no Hospital Vitória, na Zona Oeste do Rio. Antes dele, na segunda (11), morreu o ex-craque que imortalizou a dobradinha com Pelé pelo Santos e na Seleção Brasileira, Coutinho, aos 75 anos.

Conhecido pelas polêmicas e conquistas, Eurico é o mais icônico dirigente da história do clube de São Januário. Atualmente, exercia o cargo de presidente do Conselho de Beneméritos do clube. Ele foi presidente do Vasco em dois períodos: de 2003 a 2008, e de 2015 a 2017. Também foi vice-presidente de futebol entre 1990 e 2002, tendo participado do período de maiores conquistas do clube, como o Campeonato Brasileiro de 1997, a Copa Libertadores de 1998, a Copa João Havelange de 2000 e a Copa Mercosul de 2000.

O câncer no cérebro foi o terceiro contra o qual lutou Eurico. Antes, já havia superado um câncer na bexiga e outro no pulmão. Nos últimos meses, andava de cadeira de rodas. Recentemente, passou a se tratar em casa, com idas frequentes ao médico, escreveu o Globoesporte.com.

O ex-atacante Romário lembrou que Eurico Miranda foi um dos pouquíssimos amigos que fez no futebol. “Com certeza, sentirei falta de fumarmos um charuto juntos e dos bons papos que batíamos", disse.

Coutinho

O velório do ex-jogador Coutinho, que morreu após ter um infarto agudo no miocárdio na noite da segunda-feira em Santos, no litoral de São Paulo, acontece foi realizado ao longo do dia desta terça no Salão de Mármore da Vila Belmiro. Coutinho defendeu o Santos Futebol Clube, foi campeão da Copa do Mundo pela Seleção em 1962 e fez dupla de ataque com Pelé.

Mengálvio e Dorval, ex-jogadores do Santos e companheiros de Coutinho, foram os primeiros a chegar ao Salão de Mármore para o velório do centroavante. Nascido Antonio Wilson Honório em Piracicaba, no interior paulista, Coutinho formou com Pelé uma das maiores duplas de ataque da história do futebol. Atuaram juntos nas décadas de 1950 e 1960.

"É uma grande perda. A tabelinha Pelé-Coutinho fez o Brasil ficar mais conhecido no mundo todo. Tenho certeza que um dia faremos tabelinha no céu. Minhas condolências à família", lamentou Pelé. A famosa linha de frente daquele Santos bicampeão da Libertadores do Mundial em 1962 e em 1963 era formada ainda por Dorval, Melgálvio e Pepe. Pelo clube, Coutinho ganhou ainda cinco títulos brasileiros e seis paulistas.