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Atropelado pelo São Paulo, agora é Corinthians que reclama do juiz

06 novembro 2016 - 11h18

Trezentos e quarenta e nove dias separam uma vitória por 6 a 1 de uma derrota por 4 a 0. Do Corinthians que humilhou o São Paulo na antepenúltima rodada do Brasileirão do ano passado para o que foi atropelado pelo Tricolor neste sábado (5), muita coisa mudou. Craques foram embora e o técnico (Tite) foi para a seleção brasileira, e "só" esses dois fatores já renderam muito textão no Facebook. Difícil mesmo é explicar tamanha falta de apetite do time que apanhou no Morumbi.

O Corinthians se mostrou um time sem gana, sem sangue, sem vibração. E também sem cérebro, sem inteligência, sem organização. Pareciam 11 zumbis em campo, usando as mesmas camisas pretas com listras horizontais daquela tarde de 6 a 1 em Itaquera, como descreve análise feita pelo Globoesporte.com.

Oswaldo de Oliveira, em sua entrevista coletiva após o jogo, lembrou estar há apenas 20 dias no cargo e reclamou da arbitragem. Para o treinador, não foi pênalti de Fagner em Kelvin, lance que gerou o primeiro gol são-paulino (de Cueva, com "cuevadinha"). A reclamação contra o árbitro Cláudio Francisco Lima e Silva (SE) pode até proceder, já que tem sido cada vez mais comum os lances de pênalti em que o atacante entra na área, corta para o lado e espera o choque com o defensor para se atirar no chão. Um gol logo no início de um clássico, na casa do rival, sempre complica. Mas chega a ser risível o argumento de que o Corinthians perdeu por casa de um erro de arbitragem.

O Corinthians perdeu porque não jogou. Não conseguiu. Em vários momentos, pareceu nem tentar. O primeiro chute a gol, de Rodriguinho, saiu com 37 minutos de jogo. Fora essa finalização, de fora da área, o Timão só chegou uma vez à área do rival durante todo o primeiro tempo, numa cabeçada para fora de Romero. E não que o São Paulo estivesse numa noite iluminada (só Cueva se sobressaía). O problema era a apatia corintiana mesmo, reforça a análise do portal esportivo.

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