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Delcídio do Amaral analisa interpor recurso para reaver mandato

19 outubro 2017 - 12h30Por Max Rocha/Douranews

O futuro político do ex-senador pelo PT (Partido dos Trabalhadores), Delcídio do Amaral pode ter uma reviravolta. Sob a influência da decisão de revogar medidas cautelares que o STF (Supremo Tribunal Federal) havia imposto ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), Delcídio estaria avaliando interpor recurso para também recuperar o seu mandato.

Após o resultado favorável obtido por Aécio na terça-feira (17), segundo o site Brasil 247, Delcídio alegou que se tivesse “sido flagrado pedindo dinheiro, talvez ainda fizesse parte do Senado. O tempo de Deus haverá de fazer justiça!”, bradou.

Delcídio do Amaral, era senador pelo estado de Mato Grosso do Sul e foi líder da então presidente Dilma Rousseff, ambos do PT, o então senador ficou preso de forma preventiva por quase três meses, após investigação por obstrução de justiça no âmbito da Operação Lava Jato.

No dia 25 de novembro de 2015 ocorreu a prisão de Delcídio, e o processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal foi aberto em dezembro do mesmo ano.

O processo de cassação do então petista Delcídio do Amaral foi acelerado na Casa após confirmação da delação premiada, onde ele fez acusações a diversos senadores, entre eles, Renan Calheiros (PMDB-AL), então presidente da Casa, Romero Jucá (PMDB-RR) e o próprio Aécio Neves.

O senador mineiro teve mais ‘sorte’ que o petista. Aécio, além de não fazer delação enviou carta a seus pares pedindo apoio e apelando para o chamado corporativismo. A ideia deu tão certo que o parlamentar voltou a exercer o seu mandato e não precisará mais cumprir recolhimento domiciliar noturno.

Os benefícios obtidos por Aécio podem influenciar Delcídio, na tentativa de reaver o seu mandato, a informação chegou a ser notícia no site O Antagonista.

A participação dos senadores foi em peso, tanto na sessão de cassação de Delcídio como na que reverteu a decisão da 1ª Turma do STF, beneficiando diretamente Aécio Neves.

Na cassação de Delcídio, 74 parlamentares participaram, já na terça-feira (17), 71 senadores estiveram presentes.

Perda do Mandato

No dia 10 de maio de 2016, Delcídio do Amaral foi cassado por quebra de decoro parlamentar, com um placar de 74 votos, uma abstenção e nenhum contra. Com a decisão, ele perdeu os direitos políticos e ficou inelegível por 11 anos.

Simone Tebet e Waldemir Moka (ambos senadores do PMDB-MS), na época foram favoráveis à cassação do petista.

Pedro Chaves (PSC-MS), que era o primeiro suplente assumiu a vaga deixada por Delcídio.

Os três senadores eleitos por Mato Grosso do Sul votaram a favor da revogação das medidas cautelares impostas pelo Supremo a Aécio Neves.

(Com informações do Correio do Estado)

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