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Justiça declara greve abusiva e determina retorno imediato ao trabalho dos servidores dos Correios

29 setembro 2017 - 11h56Por Rodolfo César/CE

O TST (Tribunal Superior do Trabalho), em decisão do vice-presidente do órgão, Emmanoel Pereira, determinou que a greve dos empregados dos Correios é abusiva e por isso determinou que os grevistas retornem imediatamente ao trabalho. A paralisação começou no dia 19. "Houve adesão à greve com a negociação ainda não encerrada, o que implica na abusividade", declarou o ministro em despacho na tarde desta quinta-feira (28), em Brasília.

A decisão ainda permite que os Correios tomem medidas contra quem não comparecer no expediente. "Cabe ao empregador adotar as providências que entender pertinentes, conforme sua conveniência, partindo da premissa de que para tais trabalhadores não há greve, mas simplesmente ausência ao trabalho, desvinculada de qualquer movimento paredista", informou o ministro.

O Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul) divulgou nota começo da noite desta quinta informando que a assessoria jurídica da federação das entidades vai contestar a decisão.

"A própria direção da empresa, por meio de nota, cancelou as negociações devido à deflagração da greve. Logo, a decisão dos empregados não é fato impeditivo para a continuidade do processo de negociação, conforme informado à direção dos Correios, anteriormente. Porém, para fragilizar o movimento grevista, a empresa recorreu ao TST, a fim de frustrá-lo. Lembrando que a outra federação, que optou por continuar negociando, também aderiu à greve no dia 26 de setembro, logo foi atingida pela mesma decisão", informou nota.

Formas de contestação ainda estão sendo analisadas e não foi confirmado se a partir desta sexta-feira (29) os grevistas retornam ao trabalho. Em Mato Grosso do Sul, greve atingiu 42 municípios, segundo o Sintect-MS. Cerca de 20 cidades estariam com unidades fechadas.

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