Menu
Buscarsexta, 19 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
17°C
Cidades

Operação da PMA fecha o ano com números bem maiores do que em 2017

02 abril 2018 - 18h54

A PMA (Polícia Militar Ambiental) concluiu nesta segunda-feira (2), às 8 horas, a operação Semana Santa. O Comando já havia reforçado a fiscalização nos rios no último fim de semana antes do feriado, no intuito de prevenir a pesca predatória, visto que algumas pessoas praticam pesca na semana anterior para consumir o pescado, tradicional durante a Semana Santa, e também para verificar a localização dos cardumes em vários rios, no sentido de planejar a operação. Pescadores já tinham sido presos e materiais proibidos apreendidos.

A operação Semana Santa começou na quarta-feira (28), às 12 horas, devido a grande quantidade de pescadores que estariam nos rios no feriado prolongado. Os comandantes das 25 subunidades da Polícia Militar Ambiental intensificaram a fiscalização nas respectivas áreas de atuação, utilizando, inclusive, o efetivo administrativo.

Foram desenvolvidas também barreiras e combate ao desmatamento e carvoarias irregulares, extração e transporte de madeira e carvão ilegais e outros crimes contra a flora; também o combate e prevenção à caça, tráfico de animais e outros crimes contra a fauna, bem como o transporte de produtos perigosos e os crimes de poluição e outros crimes ambientais. Um desmatamento ilegal na bacia do rio Taquari, por exemplo, foi registrado, com firme atuação da PMA na região de Dois Irmãos.

Nesta operação foram autuados mais do que o dobro de infratores com relação aos trabalhos de 2017. Foram 32 autuações por infrações ambientais, contra 15 na Operação passada. Em relação às ocorrências foram 18 realizadas. Dos 18 autuados por pesca, 14 foram presos por pesca predatória e quatro foram autuados por pescar sem a licença ambiental, o que não é crime, mas somente infração administrativa.

A quantidade de pescado apreendido foi 112% superior à Operação de 2017. Foram 250 kg de pescado apreendidos e 118 kg na do ano passado. Com relação aos petrechos de pesca proibidos as apreensões de redes de pesca se destacaram, com 35 redes apreendidas. Na operação passada foram 22 redes. Destacam-se os tamanhos das redes, que mediram dois quilômetros ao todo.

As multas aplicadas nesta operação foram 531% superiores: R$ 80,4 mil neste ano contra R$ 12.940 no anterior. Multas com valores diferentes entre as operações dependem dos tipos de ocorrências, pois alguns tipos infracionais ambientais preveem multas elevadas. Nesta operação houve uma multa de R$ 26,5 mil por desmatamento e aplicação de R$ 10 mil em multas em cinco infratores na Capital por pichação, que influenciaram na diferença de valores.

Deixe seu Comentário

Leia Também