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Polícia desmonta esquema de receptação via 'Whats' na Capital

19 janeiro 2018 - 13h34Por Renan Nucci/CE

O Batalhão de Choque da Polícia Militar desmontou na noite de ontem (18), em Campo Grande, esquema de revenda de celulares roubados que operava pelo WhatsApp, a partir do Conjunto Habitacional Celina Jallad. A ação resultou na prisão de cinco pessoas, entre elas dois ladrões identificados como Francisco André Pereira, de 23 anos, e Welysson Marcondes dos Santos, de 18 anos. O grupo fazia churrasco para comemorar o sucesso dos assaltos.

Conforme registrado no boletim de ocorrência, durante rondas pela região do Jardim Batistão, os policiais desconfiaram das atitudes de dois jovens em uma motocicleta preta. Os dois foram abordados e identificados como Wellyson, que estava com arma de fogo e seguia como passageiro, e Francisco, o condutor. O veículo estava com o chassi e a numeração do motor raspados, indicando que poderia ser produto de roubo.

Francisco estava com dois celulares que confessou terem sido roubados momentos antes, de duas mulheres, de 52 e 54 anos, no bairro Serro Azul. As vítimas foram localizadas e identificaram os autores. Diante do flagrante, a dupla confessou que a arma pertencia a Michael Petrovitch de Souza, de 23 anos, e que ele estaria com outras pessoas na casa de Francisco, no Celina Jallad, onde acontecia um churrasco.

Lá, além de Michael, os PMs também encontraram Gabriela Andressa Lopes Cabanha, 19, namorada de Michael, e Natália Rojas Pinheiro, 19, esposa de Francisco. Michael e Gabriela confirmaram serem donos da arma. Natália, por sua vez, assumiu que, com ajuda de Gabriela, vendia celulares por meio de ofertas no WhatsApp e outros canais da internet.

Na casa havia ainda uma moto verde com lacre da placa rompido. Os PMs foram ainda na casa de uma jovem que confessou ter comprado um celular das autoras por R$ 250. O valor arrecadado era divido entre o grupo, que fazia o churrasco para comemorar os lucros recentes. Todos os veículos e objetos encontrados foram apreendidos e, assim como os autores, levados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Vila Piratininga.