Menu
Buscarsexta, 19 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
15°C
Campo Grande

Profissionais se unem na Capital em manifestação contra as reformas de Temer

30 junho 2017 - 14h43Por Bárbara Cavalcanti/CE

Professores, policiais civis e bancários aderiram à manifestação contra as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo de Michel Temer e fizeram ato na Praça Ary Coelho na manhã de hoje. Os docentes reclamam também de não terem recebido reajuste salarial referente ao piso nacional.

A manifestação foi liderada pelos professores que, se reúnem na tarde de hoje para decidir se entram ou não em greve a partir do segundo semestre.

O professor Lucílio Souza Nobre, presidente da Sindicato Campograndense dos Profissionais da Educação (ACP) informou que 50% das escolas municipais e estaduais paralisaram as atividades nesta sexta-feira. O restante, segundo ele, funcionou parcialmente.

Ele disse ainda que a ACP já decidiu pela greve a partir do segundo semestre, mas eles precisam se reunir também com professores estaduais para que o protesto ganhe força. “Não podemos ir sozinhos. Vai depender da reunião de hoje”, completou.

Durante a tarde, os professores saem em passeata pelas Ruas 14 de Julho, Antônio Maria Coelho, 13 de Maio até a Praça do Rádio.

“A educação parou hoje de novo porque é um novo processo de pressão contra os senadores por causa das reformas da Previdência e Trabalhistas”, declarou o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira.

A assembleia com professores da rede estadual e municipal será realizada às 15h de hoje na sede da Fetems.