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Campo Grande

Com caos na Santa Casa, 70% dos serviços podem parar

29 outubro 2016 - 12h37

Superlotação, atraso no envio de recursos municipais, falta de pagamento dos profissionais da saúde e suspensão de cirurgias eletivas são alguns dos problemas enfrentados pela Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de Mato Grosso do Sul.

O diretor de cirurgia do hospital, Carlos Idelmar Barbosa, presidente da Associação dos Médicos da Santa Casa, confirma que até 70% dos serviços podem ser afetados. 

Além da falta de pagamento dos salários dos aproximadamente 600 médicos que atuam no local, ele denuncia ainda falta de materiais para os procedimentos e atendimento acima da capacidade, especialmente no Pronto Socorro. Na área vermelha, por exemplo, os atendimentos estão sempre 100% acima da capacidade.

Os problemas foram confirmados pela Santa Casa, que por intermédio da assessoria de imprensa explicou que não há previsão para que as cirurgias eletivas, que somam de 40 a 60 por dia, sejam retomadas. Isso porque a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) ainda não fez o repasse quinzenal no valor de R$ 3,2 milhões que deveria ter sido depositado até o dia 15 de outubro.