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Reestruturação de quatro vias da Capital começa em novembro, afirma Exército

09 setembro 2016 - 12h35

A reestruturação de quatro vias de Campo Grande começa a ser preparada por técnicos da prefeitura e do Exército. Maquinário e efetivo de 240 jovens militares do 9º Batalhão de Engenharia de Construção de Cuiabá começa a chegar na cidade. Na semana que vem, as equipes começam a realizar serviço de topografia. As obras começam, efetivamente, no início de novembro.

Convênio entre Prefeitura e Exército Brasileiro foi assinado no dia 25 do mês passado e será responsável pela reestruturação das avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro e das Ruas Brilhante e Guia Lopes, totalizando 12,11 quilômetros no chamado corredor sudoeste.

Orçado em R$ 23 milhões, o serviço engloba drenagem, recapeamento, acessibilidade, reforma de calçadas e guias, reestruturação do asfalto e sinalização horizontal e vertical, além de estação de embarque do transporte coletivo.

“Estamos organizando o que dá para se fazer neste período de chuva. Vamos trabalhar por trecho. Meio fio e fresagem (nivelamento) são alguns tipos de serviço que dá para fazer nesta época. Alguns outros serviços como escavamento profundo, por exemplo, devem esperar o fim das chuvas para poderem ser iniciados”, explicou Amilton Cândido de Oliveira, responsável pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seinthra).

A obra é financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade e o recurso já foi liberado pela Caixa Econômica Federal. Com previsão máxima para ser concluída dentro de 30 meses, a parte de execução começa efetivamente no começo de novembro.

“Maquinários e militares estão sendo trazidos de Cuiabá para Campo Grande, o que deve levar mais um mês para ser concluído. Neste prazo de 30 meses já estão inclusos eventuais atrasos. Os comerciantes serão avisados com antecedência sobre a realização de cada trecho”, explica Amilton.

Durante a obra serão feitas licitações para a aquisição de matéria-prima. “Em torno de 70% será feito por parte do Exército e 30% vamos contratar empresas”, informou o engenheiro Filipe Almeida Correia de Nascimento.

O prazo para garantia do serviço é de cinco anos, porém, Amilton garante que a qualidade do trabalho é válido para até 10 anos. “A garantia formal é de cinco anos, mas o Exército garante não só qualidade mas disciplina no processo, que pode passar dos 10 anos de garantia”.