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Bandidos voltam a usar o 'golpe do sobrinho' em SP

19 janeiro 2011 - 12h21

"Tio, preciso da sua ajuda!" Esta frase levou o aposentado A., de 80 anos, a usar o limite do cheque especial de duas contas para dar dinheiro a um estelionatário que se passava por seu sobrinho. Ele caiu em um golpe aplicado por telefone no começo deste mês e ainda está no vermelho. Pelo menos outros 12 idosos foram vítimas da mesma armadilha nesse período. O número pode ser maior, pois muitas vítimas não vão à delegacia por vergonha. Segundo a Polícia Militar, esse tipo de ação chegou a ser comunicado ao Centro de Operações pelo 190 em 2009. No ano passado, não houve tantas denúncias. Já nos primeiros dias deste ano foram novamente constantes os chamados de vítimas. Mas no final, para as vítimas, pouco pode ser feito, a não ser avisar a polícia do golpe e se conformar com a perda do dinheiro entregue ao estelionatário. O especialista em segurança Milton Migdal afirma que enganar a vítima dizendo que um sobrinho está em apuros não é uma modalidade de crime tão conhecida. "As pessoas estão mais alertas para o golpe do falso sequestro, nem todas caem. Então, os criminosos inventaram isso". Segundo ele, a melhor atitude é desligar assim que perceber a conversa estranha. O mesmo vale para o falso sequestro. "Se for crime mesmo, a pessoa liga de novo". Ele lembra que o ideal é alguém ligar para o parente e saber como ele está.