Senador já havia reunido número suficiente de assinaturas para a criação da CPI, em 2008, mas ela acabou sendo arquivada; agora ele quer recriá-la por entender que os problemas na educação permanecem.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), anunciou que sua primeira ação a partir de fevereiro, quando o Congresso retomar seus trabalhos, será pela segunda vez coletar 27 assinaturas para instalar no senado a CPI da Educação.
Em 2008 Cristovam conseguiu número suficiente de assinaturas para a criação desta CPI, que chegou a ser aprovada pela Mesa do Senado, mas após uma intervenção do Ministro da Educação Fernando Haddad, diversos senadores da base governista retiraram suas assinaturas, e a CPI não foi instalada.
Cristovam anuncia que agora tenta mais uma vez ressuscitar a CPI porque os problemas da educação brasileira não foram resolvidos nestes três anos, e é preciso envolver toda a sociedade em busca das soluções e ações.
“Identificar aonde é que nós erramos, os brasileiros todos, para nós seguirmos o que outros países fizeram. Países que estavam na mesma situação nossa, como Espanha, Portugal, Irlanda, Coréia, deram o salto e nós ficamos para trás. A gente não dá importância para a Educação; a gente dá importância para o consumo, esta é a primeira causa.
Cristovam Buarque foi Ministro da Educação em 2003, durante o primeiro ano do primeiro governo Lula.
