"Venho abrir portas para que, no futuro, muitas outras mulheres possam ser presidentas e para que todas as brasileiras sintam orgulho de ser mulher", disse, ao reafirmar seu compromisso de "honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos".
Dilma ainda fez uma homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e garantiu que dará continuidade ao trabalho dele. “Venho, antes de tudo, para dar continuidade ao maior processo de afirmação que esse país já viveu nos tempos recentes, para consolidar a obra transformadora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tive a mais vigorosa experiência política da minha vida e o privilégio de servir ao país nos últimos anos”, disse. “Um presidente que mudou a forma de governar e ensinou o brasileiro a confiar no país. Sob a sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da nossa história. Minha missão agora é consolidar essa passagem”, completou.
Um dos momentos em que Dilma foi mais aplaudida, no início do discurso, foi quando citou José Alencar, ex-vice-presidente, que não poderá participar da cerimônia de transmissão de posse por problemas de saúde. Ela agradeceu pela sua dedicação durante os 13 anos em que luta contra o câncer. “Um exemplo de coragem e de amor à vida nos dá este grande homem”, disse.
A presidenta destacou que o país vive um de seus melhores períodos, citando os milhões de empregos criados e o fim da dependência do FMI (Fundo Monetário Interacional). “Reduzimos nossa histórica dívida social, resgatando brasileiros da tragédia da miséria”, afirmou. “Em um Brasil com a complexidade do nosso, é preciso querer sempre mais. Só assim poderemos garantir aos que melhoraram de vida que podem alcançar mais”, completou.