Serys admitiu que deverá acatar as demandas dos parlamentares, mas avisou que também vai analisar o pedido da equipe econômica quanto à redução dos gastos públicos. “Estamos tentando definir critérios. Essa é a melhor forma. Claro que existem solicitações de manter o que já está ou de acrescentar, nunca para reduzir. Vamos ver dentro dos limites e das possibilidades existentes tentar atender às solicitações que nos chegam”, alertou a senadora petista.
O relator da Receita, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), reafirmou que não há necessidade de um corte de R$ 8 bilhões, como proposto pela equipe econômica. Segundo ele, graças à decisão de manter a estimativa de arrecadação, as bancadas estaduais serão contempladas, o que vai possibilitar a aprovação do Orçamento.
“Foi tirado um entendimento de se utilizar a média dos últimos 3 anos para o atendimento de cada bancada e cada estado. Ou seja, se encontrou a forma mais justa a forma mais justa para que cada bancada tenha um saldo a ser apresentado e distribuído dentro da própria bancada de acordo com a média dos últimos 3 anos”, disse Bruno Araújo.
Por sua vez, o presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, reafirmou que o cronograma de votação do Orçamento Geral da União está mantido. “Votaremos até o dia 22. Esse é o acordo feito com as lideranças e com os integrantes da Comissão Mista de Orçamento para que tudo esteja pronto de modo a aprovarmos o Orçamento neste ano”, destacou Sarney.
A senadora Serys Slhessarenko tem até sábado para apresentar o relatório final para ser votado até terça-feira pela Comissão Mista de Orçamento e até quarta-feira pelo Plenário do Congresso Nacional.
