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Brasil fica em 54º lugar na avaliação internacional da Educação

10 dezembro 2010 - 12h07Por Redação Douranews

Apesar de ter ficado na qüinquagésima quarta posição entre 65 países participantes do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes, o PISA, o Brasil está entre as três nações que alcançaram a maior evolução nos últimos dez anos. A prova, aplicada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), testa os conhecimentos de alunos de quinze anos em leitura, ciências e matemática.

A má noticia é que cresceu a diferença entre escolas públicas e privadas do País nos últimos três anos, período em que é realizada a avaliação. Em 2006 a diferença entre as redes pública e privada era de 109 pontos e hoje é de 121.

Para a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), as diferenças na educação entre os alunos das duas redes e entre as regiões do Brasil precisam ser reduzidas. Para ela, investir na educação tem que ser uma prioridade nacional. “A continuarmos com essa progressão vamos demorar muito para ter um país com uma educação de qualidade e eu acredito que a queda da desigualdade de renda e a continuidade de crescimento no aqui no Brasil vai depender desse ensino melhor”, disse Marisa, alertando que “temos que nos concentrar e ver que os estados do nordeste estão absolutamente fora de todos os parâmetros que a educação, uma boa educação pode pretender. Investir na educação tem que ser prioridade nacional”, completou a senadora.

Numa escala de zero a seis o Brasil ficou com média dois em leitura, um em ciências e um em matemática. Para a senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, que é presidente da Comissão de Educação, ainda há muito a ser feito. “Nós demos uma melhorada, o que significa dizer que as políticas públicas que estão sendo direcionadas estão apresentando um resultado positivo, porém temos muito a fazer. Melhoramos na infraestrutura das escolas, melhoramos o transporte escolar, mas precisamos melhorar a valorização profissional dos nossos trabalhadores em educação, porque sem isso nós não temos incentivo à formação continuada e não temos também um resultado satisfatório na qualidade da educação oferecida”, avaliou.

A região de Xangai, na China, ficou em primeiro lugar no ranking da avaliação internacional de Estudantes o que, segundo o relatório da OCDE, significa que Nações pobres não são incompatíveis com sistemas educacionais de qualidade. Os países da América Latina ocupam os últimos vinte lugares no ranking. O Brasil está à frente da Colômbia, Argentina, Panamá e Peru, enquanto o Chile foi o melhor classificado entre os países vizinhos.

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