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Combate à exploração sexual infantil une empresas e Governo

23 agosto 2010 - 21h12

Empresas privadas se uniram ao Governo Federal no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Nesta segunda-feira (23 de agosto), 20 empresas assinaram, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, uma declaração que prevê ações de proteção às crianças.

A iniciativa é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com a Petrobras, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Pelo documento, as empresas se comprometem a elaborar, em 60 dias, um plano de ações concretas de promoção dos direitos humanos nas cadeias produtivas, incentivo ao trabalho dos conselhos tutelares municipais e as denúncias através do disque 100.

O Brasil tem adotado medidas importantes para diminuir o problema, mas uma pesquisa do Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes detectou uma rota de exploração sexual nas cinco regiões do país, onde 56% das vítimas têm idade entre 15 e 25 anos e 46% são adolescentes.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, participou do eventoao lado do ministro-chefe da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. Márcia Lopes disse que é preciso uma mudança de postura da sociedade. “É uma questão de mudança de cultura e de consciência. É não achar que o abuso e a exploração sexual, o assédio e o turismo sexual são atividades que fazem parte da sociedade. Absolutamente, nós não podemos permitir isso”.

Também participaram do evento, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouveia, e do Conselho Diretor da Fundação Xuxa Meneguel, Maria da Graça Xuxa Meneguel, além de empresários de diferentes atividades.

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