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Em agenda com Bolsonaro, Onix diz que nada mudou no Governo

01 fevereiro 2020 - 17h06Por OGlobo

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esteve na manhã deste sábado (1) no Palácio da Alvorada, onde foi conversar com o presidente Jair Bolsonaro. O encontro ocorreu dias após a eclosão da crise que se instalou no ministério com as duas exonerações do ex-secretário-executivo da pasta Vicente Santini - por conta do uso de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para viajar até a Índia - e a retirada do PPI (o Programa de Parcerias de Investimentos), transferido para o guarda-chuva de Paulo Guedes no Ministério da Economia.

Ao fim da reunião na residência oficial do presidente, Bolsonaro foi levar o ministro até o carro e os dois trocaram um abraço. “Hoje, nós já conversamos sobre a rotina normal. Fica tudo igual, não mudou nada”, declarou o ministro a jornalistas, na saída do Alvorada.

Onyx disse que não conversou com o presidente sobre sua possível demissão ou realocação para outra pasta, e sim sobre as tarefas do ministro da Casa Civil a partir do retorno das férias, abreviadas por conta da crise.
Sobre os episódios, ele classificou como "página virada": “Nós conversamos sobre isso, mas isso é página virada. Ponto final. Conversamos hoje sobre isso e é página virada, está resolvido”, respondeu, ao avaliar decisão pessoal de Bolsonaro sobre o caso. “O presidente tomou as suas decisões. Eu volto a reafirmar: Jair Bolsonaro é o meu líder. A decisão que ele toma é a decisão que tem que ser acatada”.

Sobre o esvaziamento da Casa Civil, que perdeu o PPI, Onyx disse que, quando o programa de governo foi feito, em julho de 2018, coordenado por ele e pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, ele já estava na Economia. E lembrou que a estrutura já esteve antes na Secretaria de Governo, minimizando. “Isso faz parte de decisões de governo e a gente acata. As responsabilidades que a Casa Civil têm, de centro do governo, de coordenação dos ministérios, e agora que nós criamos, mais recente, a secretaria específica para cuidar da acessão à OCDE, isso é extremamente importante e relevante”, comentou Onyx.

“Eu não estou aqui e nem o presidente Bolsonaro em busca de poder. Estou aqui para servir o Brasil. Servir a sociedade. Eu não preciso de mais poder. Nós já temos uma atribuição e uma responsabilidade gigantesca. Ninguém aqui tem fome de poder. A gente tem fome de servir. E essa não é uma missão só nossa”, complementou o ministro.