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Porteiro do prédio onde mora Bolsonaro diz que se enganou

20 novembro 2019 - 21h40

O porteiro do condomínio Vivendas da Barra recuou em depoimento prestado à PF (Polícia Federal) nesta terça-feira (19) e afirmou ter lançado errado o registro de entrada de Elcio Queiroz na casa 58, do presidente Jair Bolsonaro, na planilha de controle do condomínio. O funcionário disse que havia se sentido "pressionado" e deu a primeira versão para o episódio, no qual a entrada do suspeito de matar Marielle Franco foi autorizada pelo "Seo Jair".

Apesar de dizer que se sentiu "pressionado", o porteiro afirmou que ninguém o pressionou a prestar a versão em que menciona o presidente. O funcionário foi ouvido no inquérito aberto para apurar o seu próprio testemunho no caso Marielle. A investigação foi solicitada pelo ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) para apurar "tentativa de envolvimento indevido" do nome de Bolsonaro nas investigações sobre o assassinato da vereadora.

O inquérito corre em sigilo e o Ministério Público Federal afirma que só se manifestará na conclusão do caso, conforme repercute o portal Terra. A investigação teve início após reportagem da TV Globo mostrar que um homem chamado Elcio (que seria Elcio Queiroz, um dos acusados pela execução de Marielle) deu entrada no condomínio Vivendas da Barra em 14 de março de 2018 dirigindo um Renault Logan prata. Ele teria informado ao porteiro que iria visitar a casa 58, de Bolsonaro. O porteiro afirmou ter confirmado a entrada com o "seo Jair". Entretanto, o presidente, à época deputado federal, estava em Brasília conforme registros da Câmara dos Deputados.

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