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MP diz que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro no caso Marielle

30 outubro 2019 - 21h58Por O Antagonista

A promotora Simone Sibilio afirmou nesta quarta-feira (30) hoje que o porteiro do condomínio onde mora o presidente Jair Bolsonaro mentiu ao dizer, em depoimento, que um dos suspeitos de matar Marielle Franco pediu para ir à casa do presidente, no Rio, no dia do crime.

Em entrevista à imprensa no Ministério Público do Rio de Janeiro, que investiga o assassinato, Sibilio disse que teve acesso à planilha da portaria e às gravações do interfone. Verificou que Élcio Queiroz, acusado de participar do homicídio, pediu para ir à casa 65, de Ronnie Lessa, e não a 58, de Jair Bolsonaro.

“Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas”, disse a promotora, ressalvando que o porteiro pode ter se equivocado.