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Chega a 11 o número de pacientes mortos em incêndio no hospital do Rio

13 setembro 2019 - 10h51

Um incêndio no Hospital Badim, na Rua São Francisco Xavier, no Maracanã (zona norte do Rio), deixou ao menos 11 mortos na noite desta quinta-feira (12), publica o portal Terra. O hospital informou que "ao que tudo indica, um curto-circuito no gerador do prédio 1 do hospital provocou um incêndio, espalhando fumaça para todos os andares do prédio antigo". Funcionários relataram à polícia e em publicações nas redes sociais que o incêndio teria começado por volta de 18h15, em um prédio antigo onde funcionava o setor de laboratórios. Pacientes que estavam internados em áreas próximas tiveram de ser retirados às pressas.

Em frente ao prédio, colchões foram espalhados e familiares de pacientes, apreensivos, se aglomeravam para obter informações. O hospital informou que os pacientes do CTI C foram retirados e estão recebendo os primeiros atendimentos na Rua Arthur Menezes. Os bombeiros estão trabalhando na retirada dos pacientes do CTI 2, segundo informou o hospital.

"Toda a direção do Hospital Badim está empenhada em prestar os devidos socorros necessários aos pacientes, que estão sendo transferidos para o Hospital Israelita Albert Sabin e para os hospitais particulares da região. Informamos ainda que a brigada de incêndio do hospital agiu prontamente durante todo o processo", disse, em comunicado.

“Meu irmão de 71 anos estava internado há mais de um mês na UTI, vítima de pneumonia”, contou Maria Augusta Freitas. “Estava em casa e soube do incêndio pela TV, aí vim pra cá”, narrou. “Mas já faz mais de uma hora que cheguei e ninguém soube me informar nada”, disse a mulher, que a cada paciente que passava de maca se exaltava na tentativa de se aproximar e identificar o irmão.Ana Carolina, de 36 anos, chorava enquanto não conseguia informações sobre a mãe, de 71 anos. “Não consigo saber se ela está viva, estou desesperada”, reclamou.

O clima de pânico diante da falta de informações era generalizado, enquanto guardas municipais tentavam manter o fluxo de ambulâncias que chegavam e saíam transportando pacientes. A Rua Arthur Menezes foi interditada aos automóveis, mas permanecia lotada de pessoas, ao som de sirenes e gritaria. Garagens de casas e prédios vizinhos foram usados para receber os pacientes até que fossem levados de ambulância para os hospitais.

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