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Brasil

Bolsonaro agora vai tentar vincular Coaf ao Banco Central

10 agosto 2019 - 12h29

O presidente Jair Bolsonaro defendeu a vinculação do Coaf (o Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao Banco Central, de forma a evitar que o órgão sofra pressões políticas. A declaração foi feita na manhã desta sexta-feira (9) quando o presidente deixou o Palácio do Alvorada.

A reforma administrativa do governo do presidente Jair Bolsonaro previa a transferência do Coaf para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A medida, no entanto, foi rejeitada pelo Congresso Nacional, que manteve o órgão subordinado ao Ministério da Economia.

“O que pretendemos é tirar o Coaf do jogo político e vincular ao Banco Central. Caso vá para o BC, o Coaf fará seu trabalho sem suspeição de favorecimento político. Se for no BC quem vai decidir é o Roberto Campos”, que preside a instituição. “Ao que parece ele pretende ter um quadro efetivo do Coaf, que mudaria de nome. Quanto menos a política interferir no destino do país, melhor”, disse Bolsonaro.

Imposto de Renda

O presidente voltou negar a intenção de criar uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). No entanto, defendeu uma desburocratização do Imposto de Renda, de forma a evitar as idas e vindas de recursos por conta de deduções a partir de notas fiscais de gastos com saúde e educação.

“Queremos facilitar o Imposto de Renda. Aumentar a base, acabar com algumas deduções e diminuir a margem de 27,5%. Grande parte (da população) paga o Importo de Renda e o recebe de volta. Nós sabemos que tem muita gente arranjando nota fiscal para justificar educação, saúde. A gente quer acabar com isso, simplificando”, acrescentou.