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Líderes decidem pressionar estados para ter votos na reforma da Previdência

10 junho 2019 - 11h32

Líderes de pelo menos nove partidos discutiram, na noite deste domingo (9), na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os últimos detalhes do texto da reforma da Previdência, que deve ser apresentado na próxima terça-feira (11). Participaram também da reunião o secretário de Previdência, Rogério Marinho, e o relator da proposta na comissão especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP).

Um dos principais pontos em discussão diz respeito à manutenção de estados e municípios no texto, como originalmente propôs o governo. Por enquanto, a maioria resiste à ideia, temendo o desgaste que o Congresso Nacional teria com uma reforma mais dura para servidores municipais e estaduais, “Antecipadamente já estamos com essa decisão tomada [não incluir estados e municípios no texto]. Todo mundo tem que ter o ônus e o bônus. Vamos aguardar”, disse o líder do PL na Câmara, Wellington Roberto (PB).

Para Wellington Roberto, as assembleias legislativas têm que fazer o seu papel junto com o governo do estado. Também cauteloso, o líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), lembrou que esse ponto especificamente será definido após a reunião com os governadores que estarão terça-feira em Brasília. “O fundamental é que os governadores possam trazer votos para aprovar a reforma”. Para Ribeiro, é difícil explicar como um governador se posiciona a favor da reforma se sua base é contra.

O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), mostrou-se otimista e confiante na aprovação do texto antes do recesso parlamentar de julho. Sampaio disse que nesta semana é provável que os tucanos fechem questão para aprovar o texto. “Isso está em nossa cartilha, em nosso estatuto. É importante fecharmos questão sobre um tema relevante para o país”, afirmou.