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Brasil

Mandetta pede que deputados destinem orçamento específico às doenças raras

28 fevereiro 2019 - 11h57

O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, sugeriu aos deputados que separem um orçamento específico para doenças raras no Ministério da Saúde, para que a pasta possa atuar com maior efetividade. “Com essa via de termos o recurso carimbado e definido em Orçamento da União aprovado nesta Casa, tenho certeza de que poderemos fazer frente não só a essa fronteira do atendimento, mas principalmente à fronteira da ciência, para darmos as respostas que a sociedade precisa”, disse.

Mandetta participou de sessão solene na Câmara em homenagem ao Dia Mundial das Doenças Raras, que é celebrado em mais de 70 países no dia 29 de fevereiro (nos anos bissextos, e nos demais, no dia 28). Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma doença é definida como rara quando atinge até 65 indivíduos a cada 100 mil pessoas.

De acordo com a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, no Brasil são cerca de 13 milhões de pessoas afetadas por alguma doença rara.

A primeira-dama, Michele Bolsonaro, que também participou da sessão solene, defendeu mais atenção para o assunto. "As doenças e as síndromes raras afetam um pequeno percentual da população. Todavia, o seu menor percentual de incidência não pode ser justificativa para que esses pacientes deixem de receber a atenção necessária das políticas públicas, da indústria farmacêutica, dos pesquisadores, dos profissionais de saúde e da sociedade como um todo", disse.

Frente Parlamentar

Foi reinstalada nesta quarta-feira (27) na Câmara a Frente Parlamentar de Doenças Raras, para discutir ações e políticas públicas voltadas às pessoas afetadas por essas enfermidades. O coordenador da frente é o deputado Diego Garcia (Pode-PR).

Segundo ele, a frente parlamentar “passa a ter um papel fundamental e decisivo para o avanço das políticas nacionais de enfrentamento às doenças raras no nosso País, para que famílias sejam assistidas diante das suas necessidades", conforme divulga a Agência Câmara de notícias.

Em discurso lido em plenário, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, falou da importância “de olhar para cada indivíduo e conhecer suas necessidades específicas, pois quando se trata de um direito universal ninguém pode ser excluído”, observou.