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Oficial da PM quer ser rainha do carnaval no RJ

08 outubro 2010 - 12h09Por Redação Douranews, com IG

A capitã da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Juliana da Rocha Pereira conseguiu o aval do Comando Geral da corporação e está disputando o concurso de Rainha do Carnaval carioca. Ao saber do vestuário obrigatório da competição, Juliana ficou preocupada. “Não sabia que era necessário usar biquíni nas eliminatórias. Pensei que poderia usar uma saia ou um maiô. Quando soube desse detalhe fiquei receosa por ser policial, mas o comando da corporação permitiu contanto que fosse um biquíni decente”, diz ela, que se inscreveu após uma pressão feita pelas amigas do quartel.

Formada em Direito e pós-graduada em Segurança Pública, a policial tem enfrentado uma rotina intensa para não fazer feio na competição. Além das aulas diárias de samba, musculação, atividades aeróbicas e uma dieta rigorosa – composta por líquidos, saladas e barrinhas de cereal – entram no planejamento tendo em vista a coroa do carnaval.

“Muitas meninas que participam do concurso já competiram outras vezes. Na maioria são passistas ou dançarinas. Sou novata nesse meio”, conta, com modéstia, a musa, que torce pela Portela. “Desfilei neste ano pela primeira vez. Saí ao lado de outras sete oficiais em um carro que homenageava as UPPs [Unidades de Polícia Pacificadora]”, relembra.

Sonhos

Sem cirurgias plásticas, Juliana ostenta 52 quilos bem distribuídos em 1,75 metro. Ao contrário de pistolas e fuzis, a policial conta com outras armas: busto 92 cm, cintura 70 cm e quadril 109 cm. Com prêmio de R$ 20 mil, caso vença o concurso, pensa em dar entrada em um apartamento. “Já fico feliz com o terceiro lugar, que paga R$ 15 mil”.

Separada em abril após sete anos de casamento, a PM diz que não está à procura de pretendentes, no momento. “Não quero namorado, quero cuidar de mim. Não gostei da experiência de ser casada”, revela, aos risos.

De férias no trabalho, onde atua na Auditoria de Justiça Militar, Juliana não se deslumbra com a notoriedade adquirida após a inscrição no concurso. Estuda atualmente para o concurso de delegada da Polícia Civil e, no futuro, quer ser juíza.

“De forma alguma vou largar minha profissão ou parar de estudar para seguir esse caminho. Isso para mim é um hobby. Esse mundo me agrada, mas não me ilude”, diz.

 

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