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Estado quer federalização de rodovias estaduais que cruzam a fronteira

30 janeiro 2018 - 10h10Por Renan Nucci

O governo do Estado quer a federalização de rodovias estaduais que cruzam a fronteira com o Paraguai, porta de entrada de drogas e contrabando vindos do país vizinho.

A medida, além de jogar para a União as despesas com manutenção, também transferiria para a PRF (Polícia Rodoviária Federal) a responsabilidade de policiamento em mais esses trechos da malha rodoviária.

A transferência, porém, está gerando preocupação na direção da PRF em Mato Grosso do Sul. Isso porque, apesar de ser responsável por 60% do total de drogas apreendidas no Brasil em 2017, a instituição lida com a falta de efetivo. São apenas 400 policiais divididos em escalas de plantão nas dez delegacias e 22 postos, para atender uma área com 3,7 mil quilômetros de rodovias.

Um retrato desse quadro de escassez de estrutura pode ser visto na BR-060. As obras de reforma do posto da PRF em Sidrolândia estão abandonadas há mais de dois anos. Em 2013, a União reassumiu a fiscalização da via, trecho entre Campo Grande e Guia Lopes da Laguna e que estava sob a responsabilidade da Polícia Militar.

Conforme apurado, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul) consultou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sobre a possibilidade de incorporar à malha federal as rodovias MS-299 e MS-165, que integram a faixa Sul-Fronteira de Ponta Porã a Mundo Novo. O ato foi comunicado à PRF por meio de ofício.

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